Paguei um preço realmente caro por conta da minha semelhança física com o Ritchie”
Ouvir uma única vez o álbum “Made in Japan” do Deep Purple foi o suficiente para despertar num garoto de apenas 15 anos de idade uma admiração inexplicável por um dos guitarristas de maior importância no mundo do rock.
Foi a partir daí que Eduardo Fuoco começou a ter aulas de guitarra em busca de um único propósito: poder um dia reproduzir com a maior fidelidade possível o som extraído da guitarra de seu maior ídolo, Ritchie Blackmore. Pela tamanha admiração que já se estende por muitos anos pelo guitarrista, Edu "Blackmore" como é chamado, constantemente é associado ao músico inglês por conta da semelhança física que existe entre ambos. “Não sei ao certo o que aconteceu, mas acredito que tenha passado por uma espécie de metamorfose..." brinca. Evidentemente que nem sempre foi assim devido à minha pouca idade à época, mas conforme fui ficando mais velho, aos poucos as pessoas começaram a associar minha imagem à do Ritchie". Lembra Edu.
Essa semelhança rendeu alguns fatos marcantes na vida desse advogado de 37 anos que consegue dividir seu tempo tocando no Purplemania, banda do qual é integrante tocando covers do Deep Purple.
Um desses fatos ocorreu na última passagem pelo Purple aqui no Brasil.
Na edição 3 da Rock Life, publicamos um fato ocorrido no show do Deep Purple em São Paulo, onde o guitarrista pediu para tocar algumas músicas com o Purple.
O que ocorreu na verdade, não foi exatamente isso. Eduardo, no dia do show, conseguiu uma credencial para ficar no backstage do Credicard Hall. Lá ele foi apresentado ao empresário da banda Bruce Payne que ficou realmente surpreso com a semelhança física entre os dois, tão surpreso que chamou os integrantes da banda para conhecê-lo.
A recepção foi bastante calorosa e hilária ao mesmo tempo: “Ian Paice, quando me viu se ajoelhou e fez o sinal da cruz” diz Eduardo.
Foi ai que Vitão Bonesso (radialista), que também estava no backstage, sugeriu ao empresário da banda que o cover do Blackmore tocasse uma música com o próprio Deep Purple.
Bruce Payne ficou excitado com a idéia e logo consultou todos os integrantes da banda, com exceção de Ian Gillan que já não estava no local. A banda concordou, talvez para ver qual seria a reação da platéia, e assim ficou combinado de que no segundo show o Eduardo entraria para tocar o maior clássico do Deep Purple: Smoke on the Water. Eduardo foi até o Credicard no dia do show, bastante emocionado, e não acreditando em tudo que estava acontecendo.
Por volta das 18:00, conforme combinado, iria acontecer a passagem de som com a banda, o que acabou não ocorrendo, deixando Eduardo numa situação um pouco delicada, pois nada havia sido comunicado a ele. Quando faltavam poucos minutos para encerrrar o show, o roadie do Purple comunica ao Eduardo para ele se preparar pois iria entrar no palco para tocar a última música prevista - Black Night. Já com a guitarra empunhada e pronto para entrar, Ian Gillan quando o avistou na lateral do palco fez um sinal de negativo, pedindo para que o cover do Blackmore fosse retirado dalí. E assim foi feito. "Os seguranças me colocaram praticamente de castigo no final de um corredor bem distante do palco até o final do show", lembra.
Terminado o show, o empresário Bruce Payne gentilmente foi pedir desculpas a Eduardo pelo constrangimento, dizendo: “Sua semelhança não trouxe, infelizmente, uma boa recordação para a banda e principalmente para o Ian Gillan, que assim acabou rejeitando sua participação na última hora”.
“Por um lado foi positivo, pois conhecer os integrantes da banda que mais admiro teve um significado importante para mim, porém, paguei um preço realmente caro por conta da minha semelhança física com o Ritchie, posto que literalmente fui expulso do backstage pelo Ian Gillan. Sou muito tímido e jamais essa idéia teria partido de mim" afirma Edu "Blackmore".
Ouvir uma única vez o álbum “Made in Japan” do Deep Purple foi o suficiente para despertar num garoto de apenas 15 anos de idade uma admiração inexplicável por um dos guitarristas de maior importância no mundo do rock.
Foi a partir daí que Eduardo Fuoco começou a ter aulas de guitarra em busca de um único propósito: poder um dia reproduzir com a maior fidelidade possível o som extraído da guitarra de seu maior ídolo, Ritchie Blackmore. Pela tamanha admiração que já se estende por muitos anos pelo guitarrista, Edu "Blackmore" como é chamado, constantemente é associado ao músico inglês por conta da semelhança física que existe entre ambos. “Não sei ao certo o que aconteceu, mas acredito que tenha passado por uma espécie de metamorfose..." brinca. Evidentemente que nem sempre foi assim devido à minha pouca idade à época, mas conforme fui ficando mais velho, aos poucos as pessoas começaram a associar minha imagem à do Ritchie". Lembra Edu.
Essa semelhança rendeu alguns fatos marcantes na vida desse advogado de 37 anos que consegue dividir seu tempo tocando no Purplemania, banda do qual é integrante tocando covers do Deep Purple.
Um desses fatos ocorreu na última passagem pelo Purple aqui no Brasil.
Na edição 3 da Rock Life, publicamos um fato ocorrido no show do Deep Purple em São Paulo, onde o guitarrista pediu para tocar algumas músicas com o Purple.
O que ocorreu na verdade, não foi exatamente isso. Eduardo, no dia do show, conseguiu uma credencial para ficar no backstage do Credicard Hall. Lá ele foi apresentado ao empresário da banda Bruce Payne que ficou realmente surpreso com a semelhança física entre os dois, tão surpreso que chamou os integrantes da banda para conhecê-lo.
A recepção foi bastante calorosa e hilária ao mesmo tempo: “Ian Paice, quando me viu se ajoelhou e fez o sinal da cruz” diz Eduardo.
Foi ai que Vitão Bonesso (radialista), que também estava no backstage, sugeriu ao empresário da banda que o cover do Blackmore tocasse uma música com o próprio Deep Purple.
Bruce Payne ficou excitado com a idéia e logo consultou todos os integrantes da banda, com exceção de Ian Gillan que já não estava no local. A banda concordou, talvez para ver qual seria a reação da platéia, e assim ficou combinado de que no segundo show o Eduardo entraria para tocar o maior clássico do Deep Purple: Smoke on the Water. Eduardo foi até o Credicard no dia do show, bastante emocionado, e não acreditando em tudo que estava acontecendo.
Por volta das 18:00, conforme combinado, iria acontecer a passagem de som com a banda, o que acabou não ocorrendo, deixando Eduardo numa situação um pouco delicada, pois nada havia sido comunicado a ele. Quando faltavam poucos minutos para encerrrar o show, o roadie do Purple comunica ao Eduardo para ele se preparar pois iria entrar no palco para tocar a última música prevista - Black Night. Já com a guitarra empunhada e pronto para entrar, Ian Gillan quando o avistou na lateral do palco fez um sinal de negativo, pedindo para que o cover do Blackmore fosse retirado dalí. E assim foi feito. "Os seguranças me colocaram praticamente de castigo no final de um corredor bem distante do palco até o final do show", lembra.
Terminado o show, o empresário Bruce Payne gentilmente foi pedir desculpas a Eduardo pelo constrangimento, dizendo: “Sua semelhança não trouxe, infelizmente, uma boa recordação para a banda e principalmente para o Ian Gillan, que assim acabou rejeitando sua participação na última hora”.
“Por um lado foi positivo, pois conhecer os integrantes da banda que mais admiro teve um significado importante para mim, porém, paguei um preço realmente caro por conta da minha semelhança física com o Ritchie, posto que literalmente fui expulso do backstage pelo Ian Gillan. Sou muito tímido e jamais essa idéia teria partido de mim" afirma Edu "Blackmore".
Uma babaquice muito grande do meu ídolo Ian Gillan.
ResponderExcluirSaudades do meu amigo Edu Blackmore, queria saber notícias dele!
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