Decorridos exatos 20 anos desde a última vez que o produtor Butch Vig se encontrou em um estúdio com Dave Grohl (no caso, para registrar o mítico Nevermind, do Nirvana), a dupla voltou a se reunir em 2011 para a materialização do sétimo disco do Foo Fighters. Aliás, a volta ao passado que dá vida a Wasting light se estendeu inclusive às técnicas de sua gravação, feita por intermédio de fitas analógicas na garagem de Grohl, dispensando softwares e outras facilitações digitais.
Conhecido como mestre da simplificação, Butch Vig ajudou os músicos do Foo Fighters a conceber aquele que parece ser um dos discos mais coesos e poderosos de toda sua carreira. O que se ouve lá é um rock devastador, formatado em imaculadas canções de sensibilidade pop. Onze temas de uma bipolaridade sônica prontos para nos submeter às descargas de adrenalina e aço usualmente associadas ao brusco subir e descer das montanhas-russas.
Se não há nada realmente de novo “a Leste do Éden”, também ninguém poderá negar a indisfarçável alegria que impele o Foo Fighter a alardear seu rock’n’roll. Entre um possesso bater de cabeças e os famosos dedos em riste à guisa dos chifres das potestades do heavy metal, temas como Bridge burning, White limo e A matter of time se mostram realmente exultantes em suas descargas elétricas, ainda que sem subverter formas ou convenções.
Intenso em sua dinâmica – afinal, agora são três guitarras a fustigar cada música do grupo – e eficaz em sua orgânica produção vintage, Wasting light cumpre o que prometia. Um flerte nostálgico que se completa com louvor pelas emblemáticas presenças de Krist Novoselic (o ex-baixista do Nirvana empresta seu baixo a I should have know) e Bob Mould (líder do referencial Husker Dü, que deu voz à faixa Dear Rosemary) ao lado do ainda empolgante Foo Fighters
Assista clipe Hope, do Foo Fighters
Conhecido como mestre da simplificação, Butch Vig ajudou os músicos do Foo Fighters a conceber aquele que parece ser um dos discos mais coesos e poderosos de toda sua carreira. O que se ouve lá é um rock devastador, formatado em imaculadas canções de sensibilidade pop. Onze temas de uma bipolaridade sônica prontos para nos submeter às descargas de adrenalina e aço usualmente associadas ao brusco subir e descer das montanhas-russas.
Se não há nada realmente de novo “a Leste do Éden”, também ninguém poderá negar a indisfarçável alegria que impele o Foo Fighter a alardear seu rock’n’roll. Entre um possesso bater de cabeças e os famosos dedos em riste à guisa dos chifres das potestades do heavy metal, temas como Bridge burning, White limo e A matter of time se mostram realmente exultantes em suas descargas elétricas, ainda que sem subverter formas ou convenções.
Intenso em sua dinâmica – afinal, agora são três guitarras a fustigar cada música do grupo – e eficaz em sua orgânica produção vintage, Wasting light cumpre o que prometia. Um flerte nostálgico que se completa com louvor pelas emblemáticas presenças de Krist Novoselic (o ex-baixista do Nirvana empresta seu baixo a I should have know) e Bob Mould (líder do referencial Husker Dü, que deu voz à faixa Dear Rosemary) ao lado do ainda empolgante Foo Fighters
Assista clipe Hope, do Foo Fighters
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