O MEL DO ROCK

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

JORN LANDE: VOCALISTA FALA SOBRE SHOWS NA AMÉRICA DO SUL

O vocalista norueguês Jorn Lande, que se apresentará no dia 10 de julho (domingo) no Carioca Club, em São Paulo (SP), com sua banda solo, formada por Tore Moren e Trond Holter (guitarras), Nic Angileri (baixo) e Willy Bendiksen (bateria), comentou a respeito desta nova vinda à América do Sul: "Já fiz algumas turnês na América do Sul, com Masterplan e Avantasia, e toda vez que estive por lá as pessoas me perguntavam quando eu viria com a banda Jorn. Finalmente isto irá acontecer e estou realmente animado", diz o vocalista. "O entusiasmo e a recepção calorosa que experimentei nas minhas viagens anteriores ao Brasil, Argentina, Chile, Costa Rica e no México é algo único, e desta vez também incluiremos o Uruguai na agenda. A receptividade das pessoas na América do Sul é como remédio para a alma e se nossa vida às vezes é cheia de dúvida, ir para lá coloca as coisas em perspectiva e faz você querer continuar com força total!", acrescenta.

Jorn Lande começou sua carreira na década de 80, chamando a atenção por seu potente timbre vocal, soando como uma mistura entre David Coverdale e Ronnie James Dio. O vocalista integrou diversas bandas, como Hydra, Vagabond, The Snakes, Mundanus Imperium, Millenium, ARK, Yngwie Malmsteen e Masterplan, além de participar de vários projetos, como Beyond Twilight, Nikolo Kotzev’s Nostradamus e Brazen Abbot. De volta ao Masterplan, Jorn também conseguiu destaque em seu trabalho solo, iniciado em 2000 com o álbum "Starfire".

Serviço – Jorn (SP):
Data: 10 de julho (domingo)
Horário: Abertura da casa 18h / Show 20h
Local: Carioca Club (www.cariocaclub.com.br)
Endereço: Rua Card Arcoverde, 2899 – Pinheiros, SP/SP
Ingressos: Pista - R$ 80 (promocional antecipado/estudante) R$ 160 (inteira) / Camarote - R$ 140 (promocional antecipado/estudante) /R$ 280 (inteira)
Pontos de venda: Carioca Club, Die Hard (Galeria do Rock), Microcamp (São Caetano) e Metal CDs (Santo André)

Vendas pela Internet: www.ticketbrasil.com.br
Mais informações: www.freepass.art.br
Site relacionado: http://jornlande.com

OZZY OSBOURNE, MOTÖRHEAD E SLASH CANTANDO JUNTOS EM 1992

No 11º álbum do MOTÖRHEAD, "March ör Die" lançado em 1992, OZZY OSBOURNE e SLASH fazem uma participação especial na 5º música deste trabalho, "I Ain't No Nice Guy", todos ainda novos, e na época que GUNS N' ROSES começou a fazer todo sucesso que fez.

"I Ain't No Nice Guy" é o tipo de música para se ouvir a qualquer hora, e é com certeza um clássico desconhecido dos três grandes rockeiros. Slash ainda faz uma guitarra extra na música "You Better Run", a 9ª faixa do álbum.

ASSISTA O VÍDEO.

LEMMY KILMISTER: "O ROCK ' N ' ROLL NUNCA VAI MORRER!"

O líder do MOTÖRHEAD, Lemmy Kilmister, falou a respeito de vários assuntos com o Stuff.co.nz.

"Algumas pessoas às vezes afirmam que o Rock N’ Roll está morto, mas ele nunca vai morrer, porque é sempre empolgante ouvir uma música decente de Rock N’ Roll", disse o “frontman” Ian "Lemmy" Kilmister de Los Angeles. Lemmy está com 62 anos, e 30 anos de gritos na frente de uma das bandas de Rock mais altas do mundo, com uma voz que parece com Tom Waits gargarejando uma correia.

"Veja o AC/DC, cara. Eles ainda são bons para car****, do mesmo jeito que eram quando eles começaram, há anos atrás. ZZ Top é outro. Eles continuam compondo grandes ‘riffs’. Existe uma coisa em um bom ‘riff’ de guitarra que mexe tanto com seu corpo quanto com sua alma. Ele fala com algo profundo em você. Ele entra em você. Isso nunca vai mudar".

O MOTÖRHEAD nunca foi uma banda muito preocupada em mudar. Kilmister construiu sua receita vitoriosa ‘rock-motoqueiro-misturado-com-punk’ em meados da década de 70 e continuou com ela desde então, apesar de várias mudanças de membros da banda e de estilos da moda musical. Nessas últimas três décadas, sua banda compôs mais de 30 álbums, e a maioria contém pelo menos duas faixas matadoras.

"E é por isso que ainda estamos juntos", diz Kilmister, "Porque nós ainda somos bons. Alguém disse para mim recentemente que eu devia me aposentar e deixar espaço livre para os mais jovens: 'Que se f***! Eu não tenho visto ninguém melhor do que eu, então porque devo parar?' As pessoas acham que Rock N’ Roll é só sobre rebelião adolescente, mas por que não podem existir velhos rebeldes também?”.

“Se as pessoas acham a visão de um cara mais velho tocando Rock N’ Roll irritante para os seus olhos, eles podem simplesmente não assistir. Algumas pessoas ficam melhores quando envelhecem, se eles realmente se importam com o que fazem, como eu. Certamente, eu nunca fiz isso pelo dinheiro, porque nós nunca vendemos muitos álbuns. Existem várias porcarias de bandas milionárias, mas não a gente”.

AFINAL DE CONTAS, O QUE É UM RIFF?

Riff... palavra sem tradução na língua portuguesa. Talvez porque não precise de uma: o som rasgado do R, o suave intervalo do I, a dupla faísca do F no final... pronto, está dito. Quatro letras que sintetizam ao máximo aquilo que descrevem. Já reparou que não existe uma riffologia por aí? Acontece que não há muito como escrever sobre esses “caras”. Riffs falam por si, numa linguagem tão direta que dispensa palavras.

Afinal de contas: o que é um riff?

Há duas maneiras de responder:

1. Você pode tentar com seu melhor repertório de jargões: base, frase, acordes de fundo, linha de guitarra, “batida” da guitarra, palhetada, etc. Talvez você precisa de vocábulos mais intimidadores, como ostinato. Algo do tipo “sequência de notas da guitarra rítmica” pode causar um efeito interessante. Se não for suficiente, procure um dicionário e saia à caça de mais floreios.

2. Esqueça os idiomas oficiais e apenas cante. As primeiras quatro ou cinco notas de Smoke on the Water bastarão. Seu interlocutor não apenas compreenderá, como saberá identificar riffs onde quer que apareçam. Tudo a partir desta simples “definição”.

Na hora de descrever um riff, as palavras dãããn, dãããããããn e dããããããããããn são as únicas que realmente transmitem algo. Trazem consigo um fantástico poder: são compreensíveis por qualquer ser humano, independente de sua língua formal. Estão acima de qualquer fronteira, e ainda assim são apenas a simulação cantarolada do real idioma da música, compreendido por todos mas impossível de traduzir.

A origem da palavra riff é atribuída a músicos de jazz, em torno de 1917, com registros oficiais a partir de 1935. Eles usavam o termo para se referir a combinações de sons legais que se repetiam ciclicamente. Eram o suporte das infindáveis viagens dos solos de trompete, piano, contrabaixo vertical e mesmo bateria. Riff seria, então, uma derivação de refrain [refrão], com identidade própria e um papel diferenciado dentro da música.

Receita do dia: Riff ao ponto
Ingredientes

Cordas: Para alguns, as três mais agudas são apenas figurativas, pois não fornecem a consistência necessária. Outros sentem-se à vontade para misturar todas as seis. Agora, se forem sete, é melhor sair de baixo. Neste caso, o peso final equivale ao do concreto armado, daqueles usados para sustentar túneis do metrô. Cautela ao servir no café-da-manhã.

Captação: segundo as práticas tradicionais, ativar o captador agudo confere uma textura mais crocante à massa. Posições intermediárias sugerem sabores de blues. Há quem prefira o som abafado do captador grave. É o mesmo que popotear seus biscoitos no café-com-leite, perdendo toda a crocância. Questão de gosto.

Alavanca: para atingir o ponto, é preciso agitar o conteúdo de vez em quando. Pense no canudo que mistura o drink, apenas para renová-lo antes de mais um gole.

Jack: apesar do nome de peso, esta peça só aceita conectores do tipo "banana".

Volume: se não for no máximo, você está chupando bala com papel.

Tone: aberto, proporciona uma textura mais rasgada, desfiada, próxima à da carne louca. Fechá-lo é como abrandar o fogo e ver surgir um saboroso caldinho.

Palheta: à moda do gourmet. As mais respeitadas costumam atacar as cordas de cima para baixo apenas, sempre que a velocidade da batedeira permitir. O peso gerado por esse movimento soma-se à gravidade da Terra, desencadeando os mais sublimes terremotos.

Modo de preparo

Feche os olhos. Unte as ondas sonoras com alguns acordes, começando pelo mais grave que a afinação alcançar. Em movimentos rítmicos, aplique a palheta sobre as cordas. Com as mãos, procure intercalar notas abafadas e outras mais abertas. Misture até obter um conteúdo uniforme. Você saberá quando estiver pronto.

Acompanhamentos

Tradicionalmente servido com bateria e baixo. Ótimo com vocal e perfeito com solos de guitarra e teclado. Sirva sobre uma orquestra inteira se desejar. O riff é imbatível como prato principal.

WHITESNAKE: QUEBRANDO TUDO NO HAMMERSMITH APOLLO

Por Stefanie Chasseraux, de Londres.

A turnê "Forevermore" do Whitesnake, que estará no Brasil em setembro, já passou por parte dos Estados Unidos e está na Europa atraindo legiões de fãs por onde passa. Aqui, no país do vocalista David Coverdale, a história não foi diferente.
Os ingressos começaram a ser vendidos em dezembro do ano passado. Conclusão: sold out! E eu, como “fã nática” assumida, fui lá conferir o show que aconteceu na última segunda-feira, 20/06, no Hammersmith Apollo, em Londres, mesma casa de shows onde a banda gravou seu último DVD "Live In The Still of the Night".

David Coverdale e sua turma fizeram um show para fã nenhum botar defeito, ou quase nenhum. Foram 16 músicas num setlist de clássicos de causar falta de ar, e acredito que até nele. Os anos também passaram para o sex symbol David Coverdale, que completa 60 anos em setembro. Mesmo eu sendo “fã nática”, não posso negar que sua voz não é mais a do garotão que subiu ao palco do Rock in Rio em 1985. Mas em compensação, foi a quinta vez que assisti a banda e percebo que na questão forma física, ele tá inteirão, viu... Detalhe só para as meninas.

O show começou com Best Years, do álbum Good to Be Bad, pulando para uma sequência de clássicos: Give Me All Your Love, Love Ain’t No Stranger e Is This Love, pra tirar o fôlego. Depois seguiram com Steal Your Heart Away, Forevermore e Love Will Set You Free, todas do último CD - Forevermore. Nessa hora, no meu conceito jornalista, veio um duelo de guitarras desnecessário entre Doug Aldrich e Reb Beach que demorou uns 10 minutos. Não vou desmerecer os guitarristas, mas eles não são o Steve Vai, então a coisa ficou um tanto quanto boring. Já o solo do baterista Briian Tichy foi nervoso, prático e competente, mostrou o porquê está no Whitesnake. Outro novo integrante da banda, o baixista Michael Devin, também mostrou competência e segurança. Uma coisa que me impressionou bastante durante o show foi o fato de todos os integrantes da banda cantarem.

Mais clássicos como Ain't No Love In The Heart Of The City e Fool For Your Lovin' fizeram o público londrino cantar e aplaudir sem parar, mas o Hammersmith veio abaixo quando David Coverdale chamou ao palco Bernie Marsden, guitarrista da primeira formação do Whitesnake e juntos tocaram Here I Go Again. No bis, ainda com Bernie Marsden, finalizaram com Still of the Night e depois, como alguns shows, David Coverdale cantou “a capella” Soldier of Fortune. E lógico, como todo e bom velho show do Whitesnake, We Wish You Well toca enquanto a banda sai do palco, só que desta vez, vi Coverdale parado sendo aplaudido por todos enquanto a música tocava. Foi mágico!

Agora só resta aguardar aos shows no Brasil em setembro, quando o Whitesnake fará quatro apresentações com o Judas Priest nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

terça-feira, 21 de junho de 2011

THE 27s - THE GREATEST MYTH OF ROCK 'N' ROLL

O que músicos como Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison (The Doors), Robert Johnson, Brian Jones (Rolling Stones), Gary Thain (Uriah Heep) e Kurt Cobain (Nirvana) têm em comum? Todos fazem parte do famoso, polêmico, controverso e mítico “Clube dos 27”, como ficou conhecido. São músicos que atingiram enorme fama internacional, e pelos mais diversos motivos vieram a falecer no auge de tal fama. Os autores Segalstad e Hunter montaram a sua fascinante obra em torno desse mito, e acabaram por criar uma pequena obra-prima.

O espaço nas páginas do livro é dividido pelo trabalho de ambos, num balanço perfeito. O texto complementa as ilustrações, e vice-versa, de tal forma que é quase impossível imaginar o que veio antes. A narrativa nas mais de 300 páginas é apresentada de formal cronológica, mas sem pecar por formalismo exacerbado. O uso de recursos como notas de rodapé ou na lateral das páginas é bastante corriqueiro, ampliando os horizontes da obra. Embora haja tal linearidade de narração, com a jornada iniciando-se ao final do século XIX e finalizando na virada do século XX para o XXI, alguns desvios são tomados no decorrer da trajetória, com interessantes e pertinentes digressões (por mais contraditório que possa parecer, a princípio), sobre vários temas abordados em enfoques afins: numerologia, astrologia, filosofia, psicologia, religiões, desenvolvimento e uso de drogas alucinógenas, enfim, tudo o que veio à cabeça dos autores, sem preconceitos. E o melhor, de uma forma leve, fácil de ler, que se não vai revolucionar a sua vida irá ao menos enriquecê-la.

Tão importante no trabalho ora resenhado quanto os textos de Segalstad são as impressionantes ilustrações de Hunter, que os complementam. Há poucas fotos reais nas páginas do livro (mesmo assim, trabalhadas artisticamente), sendo a maior parte ilustrações tanto das personalidades retratadas quanto de detalhes das estórias contadas. O estilo de Hunter tem um quê de quadrinhos adultos, captando de forma perfeita os sentimentos expressos pelas palavras. Agonia, felicidade e tristeza, alucinações, glória e derrocada, fama e ostracismo, está tudo lá, na forma de desenhos. Os textos em alguns momentos quase passam a um segundo plano. Várias técnicas são empregadas, com a repetição e/ou alternância de elementos, cores em abundância, ou não, elementos minimalistas, personagens em diferentes planos. O “espírito” de cada época acaba sendo passado ao leitor tanto pelo próprio texto, quanto pelos elementos visuais. Todo este trabalho primoroso é ainda por cima emoldurado por uma qualidade absolutamente impecável de impressão, em papel couché de primeira categoria, com a bela arte da capa incluindo elementos brilhantes e foscos. O cuidado com os detalhes inclui ainda marcador de livro e cartão de apresentação, seguindo o mesmo padrão do livro. Definitivamente, um item de colecionador.

O habitual texto da contracapa aqui é substituído por uma singela frase, que parece resumir tudo: “It began with the blues...”. Recomendação: não use este livro como objeto de decoração na mesa de centro de sua sala de estar, pois seus eventuais convidados poderão ficar tão “vidrados” nas narrativas e nas ilustrações, que o aspecto social da visita poderá ir por água abaixo...

Mas afinal, o que há de tão místico (ou mítico) no número 27? Seria apenas uma coincidência músicos (e artistas em geral) morrerem nessa idade, talvez por ser aproximadamente o tempo em que o organismo humano leva para “cobrar a conta” dos abusos com substâncias e outros excessos decorrentes da fama precoce? Ou haveria algo mais por trás disso? Leia e tire suas próprias conclusões.

Detalhe: um trailer oficial sobre o livro está disponível no YouTube. Além disso, um filme feito recentemente se chama “The 27 Club” e conta a história fictícia de um astro do rock, que também teria morrido aos 27 anos. Ele pode ser visto aqui.

Website: http://www.the27s.com/.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

JOE LYNN TURNER

Joe Lynn Turner Nasceu em 1951 em Hackensack, Nova Jersey. Seu nome verdadeiro é Joseph Linquito e sua família tem origem na Itália, Joe fala italiano fluentemente e é formado em Letras. Sua carreira musical deu início em 1970 quando cantou em uma banda chamada EZRA, que tocava entre outras músicas, covers do Deep Purple e que chegou a fazer uma nini-turnê por Nova Jersey. Em 1977 Joe formou o Fandango junto com Rick Blakemore (guitarra); Bob Danyls (baixo); Abe Speller (bateria), em que a sonoridade era o típico Rock and Roll de época mas com uma inclinação um pouco mais romântica. Em Novembro de 1980 Joe se juntou ao Rainbow com Don Airey (keyboard); Ritchie Blackmore (guitarra); Roger Glover (baixo); Bob Rondinelly (bateria), o Rainbow já tinha uma sonoridade diferente da sua banda anterior, tendo como característica principal o AOR típico também dos anos 80, Joe permanceu no Rainbow até 1984, ainda não se sabe o verdadeiro motivo da saída de Joe do Rainbow, mas em 84 se juntou ao Cantor e também baixista Glenn Hughes para lançarem um trabalho paralelo, a gravação se deu em Londres mas o projeto nunca chegou à ser lançado oficialmente. Em 1985 Joe decide lançar seu primeiro álbum solo chamado Rescue You que contava na formação com Chuck Bürgi( ex Rainbow) (bateria); Al Greenwood (teclado); Bobby Messano (guitarra/baixo/backing vocal), em que a sonoridade ainda era o AOR porém com um apelo já um pouco mais comercial, em 1986 Joe faz uma pequena participado em um filme chamado Blue DeVille, filme este lançado apenas em VHS. Em 1988 ele gravou com Yngwie Malmsteen o disco Odssey e participou do clipe do hit "Heaven Tonight", que fez muito sucesso na MTV. Com Malmsteen ele gravou também o disco Trial By Fire - live in Leningrad, que rendeu ainda um video das apresentações. A carreira com o sueco foi interrompida em 1990 quando Joe foi recrutado no Deep Purple, com Ritchie Blackmore (guitarra); Roger Glover (baixo); Ian Paice (bateria) e Jon Lord (teclado), gravando apenas um álbum, Slaves and Masters e fazendo uma turnê com músicas de todas as épocas da banda, mas seus anos de Deep Purple acabaram em 1993, durante a criação do álbum The Battle Rages On, quando Ian Gillan retornaria a banda.

Recentemente gravou uma participação na música Street of Dreams do grupo Blackmore's Night, de Ritchie Blackmore. A versão faz parte do CD The Village Lantern.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

VINNY APPICE: NÃO SATISFEITO COM PRODUÇÃO DO HEAVEN & HELL

Steven Rosen do Ultimate-Guitar.com entrevistou o baterista Vinny Appice (HEAVEN & HELL, BLACK SABBATH, DIO). Seguem alguns trechos da conversa.

Ultimate-Guitar.com: O HEAVEN & HELL acabou gravando um álbum completo chamado "The Devil You Know". Você ficou satisfeito com esse álbum?

Vinny: Achei que ficou bom; achei que foi um álbum realmente bom mas eu não gosto do som dele. Eu não gosto do jeito que o som ficou. Para mim, não tem muito poder; a bateria ficou meio que no fundo e não tem muito ambiente e reverberação. Eu não ouço a bateria e tudo é quase grande demais. É o que eu acho, mas as músicas são ótimas e o Ronnie cantou demais. Achei que o álbum seguinte seria o que ia arrebentar.

Ultimate-Guitar.com: Alguma opinião sobre essa nova escola de bateristas que tocam como Brann Dailor (MASTODON) e Danny Carey (TOOL)?

Vinny: Eu conheço o Danny mas não conheço muitos dos outros caras; o Danny é um grande baterista. Eu vou a muitas exibições e muitas coisas diferentes e é quase como a ciência da bateria agora do jeito que as pessoas tocam. É incrível – merda, eu não consigo fazer aquelas coisas de jeito nenhum. A única coisa que acho é que às vezes falta sentimento. As vezes só de fazer uma batida as pessoas sacam, mais do que tocar o mais rápido que você puder. Então o truque é incorporar essa batida com a técnica que funciona. Mas eles são incríveis e eu não consigo fazer aquilo – é por isso que eu toco só com um bumbo. A coisa ficou tão distante que eu sequer tento.

Ultimate-Guitar.com: Você tocou no "A Tribute To Ronnie James Dio" com Tony Iommi, Geezer Butler, e Glenn Hughes no festival High Voltage em julho.

Vinny: Foi realmente legal; fomos ao País de Gales e ensaiamos e havia outro vocalista, o Jorn Lande, da Noruega. Foi realmente legal e ensaiamos onde havíamos ensaiado com o Ronnie e aquilo foi meio triste quando chegamos lá. Nós tocamos coisas do "Dehumanizer" lá e dava para sentir a energia lá e o Ronnie estava lá. Então foi meio triste e então começamos a tocar e nenhum dos vocalistas estavam lá e aquilo foi um pouco triste mas não foi ruim porque fizemos aquilo com o Ronnie também e ele viria depois. Então os cantores chegaram e acho que começamos com o Jorn primeiro e foi tipo, "Uau, isso é estranho. Merda, isso é realmente estranho". Mas então nós tocamos a "Heaven and Hell", para mim foi realmente triste.

Ultimate-Guitar.com: Foi?

Vinny: Ah, sim, foi realmente triste para mim. Eu só pensei, "Ai, cara, isso é estranho", porque aquela música era do Ronnie e ele não estava lá e aquilo bate tipo, "Merda, ele não está aqui". Então foi interessante fazer aquilo e então o Glenn veio e o Glenn foi ótimo; os dois eram ótimos e então deu certo. Mas ninguém pode tomar o lugar do jeito que o Ronnie cantava.

Ultimate-Guitar.com: Você pode escolher três músicas que melhor representam sua forma de tocar – quais seriam essas três faixas?

Vinny: Eu diria "We Rock" e "I Speed at Night" do DIO e "I" do SABBATH. A "I" foi muito empolgante e teve uma sensação muito boa nela e muito poder mas não tem muito preenchimento. E as outras duas tem muito preenchimento – eu não queria pegar outra que só mostra isso. Então é algo que mostra poder e empolgação.

Ultimate-Guitar.com: Por fim, o que você aprendeu tocando no BLACK SABBATH e HEAVEN & HELL?

Vinny: Eu tive a experiência de tocar em todos grandes lugares e toda a produção, luzes, pirotecnia – tínhamos isso tudo. Musicalmente, eu aprendi a como tocar por trás da batida – eles gostam que a bateria seja tocada por trás da batida para que soe grande e pesada. Os ingleses tocam mais desse jeito. Isso cobre a coisa – é difícil de lembrar como foi. É tipo "O que aconteceu?"

Leia a entrevista na íntegra no Ultimate-Guitar.com.

http://www.ultimate-guitar.com/interviews/interviews/vinny_appice_ronnie_was_int...

DIO: EX-GUITARRISTA RELEMBRA PASSAGEM E AGRADECE

O guitarrista Tracy G passou por alguns dos momentos mais polêmicos da carreira solo de Ronnie James Dio. Desaprovado por muitos fãs, graças a seu estilo bem menos clássicos em comparação aos outros instrumentistas que passaram pela banda do baixinho, ele gravou os álbuns Strange Highways e Angry Machines, além do ao vivo Inferno: The Last in Live. Em recente entrevista, o baterista Vinny Appice declarou que saiu do grupo em 1997 por “estar cansado de tocar em clubes minúsculos. Cada show era uma descida na ladeira”.

Já Tracy, em declaração ao Russian Dio Fan Club, disse que com ele foi diferente. “Vinny tocou muito anos com Ronnie, desde o começo dos 1980s. Quando entrei, em 1993, a coisa não era mais como antes. Era um momento diferente, além de ser minha primeira participação, então eu adorei, sem me preocupar com o tamanho do local onde íamos tocar. Apenas fazia o meu melhor. Jeff (Pilson, baixista) e eu éramos os caras novos no pedaço, então dávamos tudo de nós. Não tenho nada de ruim a dizer sobre aquela época. Amo a música que criamos. Tenho certeza que se tivesse me juntado a eles nos anos 80 ou 2000, seria diferente. Sou grato pelo tempo e chance de ter tocado com essas pessoas”.

MINUTO HM: DISCOGRAFIA-HOMENAGEM DIO - RAINBOW

O Minuto HM vem homenageando a lenda Ronnie James Dio com uma série de posts e pesquisas relacionadas a carreira do vocalista.

Complementando, a cada apresentação de resultado das pesquisas dos álbuns, o leitor será brindado com uma detalhada discografia em homenagem a Dio do disco em questão.

Com a conclusão da primeira etapa da série de pesquisas, cujo resultado foi apresentado em http://minutohm.com/2011/06/12/resultados-polls-17-18-e-19-catch-the-rainbow-eleita-melhor-musica-do-ritchie-blackmore’s-rainbow/ , o Minuto HM acaba de publicar a resenha do disco de 1975, "Ritchie Blackmore’s Rainbow".

A leitura é obrigatória para qualquer fã do baixinho e de boa música em geral!

Fique abaixo com o início desta série de fantásticos artigos iniciada no Minuto HM e confira o site para entender a metodologia das pesquisas e homenagens que virão ao longo dos próximos meses!

Neste primeiro capítulo da Discografia de Dio, que abrangerá seus trabalhos entre o Rainbow e o Heaven And Hell, traremos os caminhos que fizeram Ritchie Blackmore juntar-se com Ronnie ainda ao fim do ano de 1974 e formar o que seria ainda que por poucos anos uma das superbandas dos anos 70. Em 1975 é lançado o primeiro álbum do Rainbow, intitulado simplesmente Ritchie Blackmore’s Rainbow.

Pra entender o que acontecia antes deste lançamento, Blackmore, considerado na época um dos grandes guitarristas do gênero, estava insatisfeito com os rumos que o Deep Purple seguia. Após a saída de Ian Gillan e Roger Glover em 1973, com a chegada de David Coverdale e Glenn Hughes, a banda lança no início de 1974 o álbum Burn que é sucesso de crítica e público. A mudança na formação, no entanto, traria mudanças na sonoridade da banda e o álbum seguinte, Stormbringer, lançado no fim do mesmo ano desagradou Ritchie pela característica funky trazida, sobretudo por Glenn Hughes. Não confundamos este funk – influência notória em Glenn Hughes, de Stevie Wonder, James Brown e artistas da gravadora Motown do início dos anos 70, com o posterior funk carioca, que nada tem a ver com o Purple de Stormbringer. Outro motivo de insatisfação foi o fato da banda não ter regravado neste álbum uma cover que Ritchie desejava incluir: Black Sheep of the Family, música da banda Quatermass.

Por outro lado, Ronnie Dio e sua banda Elf haviam sidos descobertos por Roger Glover e Ian Paice em 1972, o que motivou ambos a produzirem o primeiro álbum de estúdio do Elf. Glover produziu o segundo e o terceiro álbum da banda também, que foi convidada a excursionar como banda de abertura do próprio Purple nos anos subsequentes. Dio também faz uma participação no álbum-solo de Roger Glover lançado em 1974, chamado The Butterfly Ball. As turnês do Elf abrindo para o Purple chamam a atenção de Ritchie Blackmore, em particular pelas perfomances vocais de Ronnie. Cabe aqui ressaltar que quando da substituição de Gillan no Purple apenas por Hughes inicialmente, Ritchie já havia exigido outro vocal mais forte para completar o cargo. A preferência por vocais mais poderosos é percebida logo após na admiração por Ronnie James Dio.

Ritchie aproveita uma folga na turnê americana e no dia 12/12/74 grava na Flórida a cover que lhe foi negada pelo Purple, com Dio nos vocais e a participação de músicos de bandas como ELO e Procol Harum, além do baterista do Elf, Gary Driscoll. Nessas seções de estúdio compõe de maneira muito rápida com Dio a faixa Sixteenth Century Greensleeves, que seria lançada no lado B deste compacto. Cada vez mais desiludido com o Deep Purple, Blackmore decide então fazer um álbum solo e grava com todos os membros do Elf (exceto o guitarrista) entre o final de fevereiro e o início de março de 1975, em Munique, Alemanha, o que seria o seu álbum solo Ritchie Blackmore’s Rainbow. O álbum é co-produzido por Dio, Blackmore e pelo renomado Martin Birch, que já havia trabalhado como engenheiro de som em quase todos os álbuns do Deep Purple até então. No repertório, as duas faixas gravadas em dezembro de 74, outras seis faixas inéditas, todas compostas pela dupla Dio/Ritchie e uma nova cover, a versão instrumental de Still I’m Sad, gravada originalmente pelos Yardbirds em 1965.

Continue acompanhando este fantástico texto no Minuto HM:
http://minutohm.com/2011/06/12/discografia-homenagem-dio-parte-1/

segunda-feira, 13 de junho de 2011

AC/DC: "NOS COMPROMETEMOS COM O ROCK", DIZ BRIAN

Em entrevista ao New York Post, o vocalista Brian Johnson destacou a negação a modismos como segredo da longevidade do AC/DC.

“Continuamos com o que fazemos de melhor: Rock and Roll. Não demos ouvidos aos executivos de gravadora que nos diziam ‘Caras, comecem a usar aqueles cabelões bem grandes e casacos longos, usem máquinas de vento no palco’. Todos esses sumiram da indústria musical, nós continuamos aqui”.

YNGWIE MALMSTEEN COMENTA SUA ESMERADA EDUCAÇÃO MUSICAL

Dave Harrison do Australia's X-Press Online fez recentemente uma entrevista com o lendario guitarrista sueco Yngwie Malmsteen, onde, entre outros temas, o ás comentou a sua educação musical.

X-Press Online: De onde surgiu a idéia de combinar música clássica com o rock?

Yngwie: Eu era o membro mais jovem da minha família, eu tenho um irmão e uma irmã mais velhos, meus pais e meus tios... todos músicos. Meu avô era baterista... era música, música e música por toda a parte... e arte, muita arte e música. Eu tive muita arte na minha formação. Quando eu era criança eu não queria me tornar um músico. Minha mãe me deu uma guitarra no meu quinto aniversário, e um trompete no meu sexto e assim por diante, mas quando eu tinha sete anos eu vi na TV um especial sobre o Jimi Hendrix, que mostrava ele queimando a sua guitarra, e eu achei aquilo tão legal. Eu já tinha uma guitarra e então comecei a tocar no mesmo dia - 18 de setembro de 1970. Eu era apenas uma criança. Um ano mais tarde minha irmã mais velha me deu um LP do DEEP PURPLE, "Fireball", que é um verdadeiro álbum de rock, e no dia seguinte eu comprei o “In Rock”. Eu escutava as músicas "Fireball", "Flight Of The Rat", as mais pesadas, então eu aprendi a tocar todos os solos. Mas as escalas pentatônicas e minha influência clássica não vieram deles ao contrário do que muitas pessoas pensam. Eu amo esses caras... são meus favoritos. Minha influência clássica não veio deles, mas meu amor por hard rock veio definitivamente do DEEP PURPLE. O que eu quis fazer era tentar pegar os tambores duplos e os Marshalls e misturar toda essa merda, e tocando contrapontos, acordes invertidos, modos frígios, escalas invertidas... toda essa porra. Então eu vi um programa de TV: era um cara tocando violino. Disseram que era música de Niccolo Paganini. Quando eu ouvi eu notei que era aquilo o que eu queria fazer na guitarra. Então o jeito de eu tocar guitarra é 99,9% influenciado pelo violino clássico... principalmente de Paganini, Vivaldi, e Tchaikovsky... e minhas canções são em cima da estrutura de Bach, porque eu sempre amei o contraponto e a harmonia menor, esses tipos de coisas... mas amo o som do metal. Foi assim que tudo começou.

X-Press Online: O lendário baterista Cozy Powell (RAINBOW, WHITESNAKE, BLACK SABBATH) tocou com você no seu álbum "Facing the Animal"... como foi trabalhar com ele?
Yngwie: O primeiro show que eu vi na minha vida, eu tinha 12 anos de idade, era Ritchie Blackmore's RAINBOW com a turnê "Rising": Dio, Blackmore, Powell. Cara, eu fiquei maravilhado com aquilo por um mês. Eu era apenas uma criança. Aquele bumbo duplo do albúm "Rising" era demais. Eu tenho ele no meu estúdio... Incrivel! Vamos por desse modo: Ian Paice é tecnicamente um monstro mas Cozy tinha uma coisa... ele era como um trem desgovernado. Que Deus o abençoe.

X-Press Online: Você tem alguma dica que queira dar aos músicos que estão começando e estão lendo isto?

Yngwie: Continue. Eu realmente não sei como explicar. Você tem que ter paixão e fazer sacrifícios. Muitas vezes as pessoas dirão que você não é capaz, só pra você desistir e virar um motorista ou alguma coisa. Não que haja algo errado com motoristas, mas há grandes motoristas e grandes músicos... você tem que escolher. No fim do dia você não vive a vida das pessoas; você vive é a porra da sua vida e é você que manda nela. O sacrifício, a zombaria... tentarão impedir você de qualquer jeito... mas nunca deixe se influenciar por eles.

FLEA DIVULGA FAIXAS DE "I'M WITH YOU" PELO TWITTER

O baixista Flea, divulgou em seu twitter nesse domingo (12) não só o nome, mas a ordem das faixas que vão fazer parte do próximo álbum de estúdio do Red Hot Chili Peppers
I'm With You, o sucessor de Stadium Arcadium, de 2006.

Não haverá uma música com o mesmo nome do álbum. O tracklist também foi publicado no site oficial da banda.

Confira o tracklist de I'm With You:

1. Monarchy of Roses
2. Factory of Faith
3. Brendan’s Death Song
4. Ethiopia
5. Annie Wants a Baby
6. Look Around
7. The Adventures of Rain Dance Maggie
8. Did I Let You Know
9. Goodbye Hooray
10. Happiness Loves Company
11. Police Station
12. Even You Brutus?
13. Meet Me at the Corner
14. Dance, Dance, Dance

O álbum, que chegá as lojas em 30 de Agosto, ja tem pré-venda disponível no Amazon.com ao custo $17.42 e pode ser comprado com cartão de crédito.

A NOVA FACE DO VINIL: A JUVENTUDE DIGITAL QUE VOLTA ATRÁS

Ben Meadors e Owen McCafferty estão com vinte e poucos anos; ambos curtem muito LPs, e estão tentando levantar 6500 dólares para publicar um livro, “The New Face of Viny: Youth’s Digital Devolution”. Os caras vão viajar a Portland, São Francisco, Chicago, Cleveland, e Nova Iorque para fotografar e entrevistar jovens colecionadores de discos, donos de lojas de discos, e o comprador ocasional de vinil para perguntar a eles porque eles amam discos. McCafferty é um escritor e irá documentar a jornada deles em um livro fotográfico colorido de 180 páginas.
Alguns novos compradores de vinil de fato se importam com a qualidade do som, e alguns convertidos simplesmente acham que discos são algo muito legal. Meadors é fotógrafo, e ele vai tirar fotos dos compradores de discos nas lojas. Ele toca em uma banda e registra sua música em LP e downloads, mas não em CD porque ele acha que é quase inútil. Ele acha que as lojas de discos independentes são lugares melhores para descobrir coisas novas na música do que a internet.

McCafferty está realmente ansioso pela jornada, esperando descobrir o que exatamente está inspirando jovens de todo os EUA a comprar vinil. Ele parte da perspectiva de um audiófilo, e realmente ama o som do vinil. Isso sendo dito, ele não se importa se os jovens estão ouvindo LPs num toca-discos vagabundo ou high-end, desde que eles apreciem a experiência. Alguns compradores na verdade gostam dos barulhos de cliques e pops; isso é apenas parte da experiência do som da música. É parte de uma regra cultural na maneira pela qual as pessoas ouvem música.

McCafferty tem cerca de 3 mil LPs e uma bela seleção de discos de 78 RPM muito antigos. Meadors está apenas começando e tem cerca de 300 LPs. Ele tem boas memórias de seu pai tocando discos; a avó de McCafferty tocava discos de 78 RPM quando ele era pequeno. Os sulcos dos discos aparentemente causaram uma forte impressão neles desde cedo. Talvez seja por isso que ambos preferem possuir música em sua forma física ao invés de arquivos baixados; apenas faz mais sentido pra eles.

Doe US$10 ou mais e seu nome será listado na seção de agradecimentos do livro, assim como publicado no web site do projeto. Doe mais e você receberá cópias autografadas do livro. Se eles não levantarem os 6500 dólares até 31 de julho no site Kickstarter, eles não vão receber um centavo, e o projeto "The New Face of Vinyl: Youth's Digital Devolution" vai morrer na praia. Você pode doar até $1. Assista ao vídeo deles no site Kickstarter.

DUFF MCKAGAN: O PLANO É EXCURSIONAR COM IZZY E SLASH

Os fãs do GUNS N' ROSES passando por crise de abstinência podem ter algo pra saciar sua nóia em breve. O ex-baixista do GN'R, DUFF MCKAGAN divulgou que está em negociações pra que sua banda, o LOADED, excursione com seu antigo colega do GN'R, IZZY STRADLIN no fim de 2011. Além disso, McKagan espera que ambos possam dividir uma tour com SLASH em um futuro próximo.

Em uma entrevista com o site Rock AAA no Download Festival nesse fim de semana, McKagan releva que há uma chance de que o LOADED caia na estrada com Stradlin esse ano: "Seria, será, realmente divertido ir até a América do Sul e os Reino Unido com o Loaded e Izzy e fazermos uma tour juntos," diz McKagan. "Ele e eu temos falado nisso e seria ótimo. No fim tocaríamos algumas canções juntos como 'Dust N' Bones' e 'Pretty Tied Up' ou algo do tipo... seria muito legal."

McKagan, que lidera o Loaded, acrescenta que ser o vocalista de uma banda "não tem nada de diferente" do que ser baixista. Ele fala sobre como ele ganhou experiência quando teve que substituir o vocalista algumas vezes quando SCOTT WEILAND estava nenezão demais pra cantar no VELVET REVOLVER: "Você está ali. Você compôs aquelas canções. Você está ali para tocá-las ao vivo," ele explica. "Com esperança, há pessoas na plateia que têm seu disco e conhecem as músicas e se eu estou tocando baixo ou qualquer outra coisa não importa muito... mas eu me sinto em sintonia com o público, como se eu fosse um deles."

McKagan também diz que ele adoraria que o LOADED e Stradlin embarcassem em uma jornada com Slash para uma turnê tripla. "Seria ótimo se todos os três saíssem em turnê juntos."

Assista o vídeo com as declarações de McKagan.

BLACK SABBATH - HEADLESS CROSS (1989)

Após as clássicas eras Ozzy e Dio, o Black Sabbath deixou de ser uma banda para se transformar definitivamente no projeto de Tony Iommi. Obrigações contratuais fizeram com que o nome fosse mantido, mas demorou a uma formação se estabelecer ao lado do guitarrista. Mas isso acabou acontecendo em Headless Cross, décimo – quarto trabalho de estúdio do grupo. Após a estréia em The Eternal Idol, Tony Martin se estabelecia definitivamente como o titular do microfone, tendo pela primeira vez um disco composto para sua voz, já que no anterior, assumiu a função no meio do caminho, em substituição ao saudoso Ray Gillen.

Outro grande reforço trazido pelo bigode mais conhecido do mundo do Rock foi o exímio baterista Cozy Powell, eterno participante dos conjuntos da ‘família Deep Purple’. Aliás, o espancador de peles não apenas participaria em sua tradicional ocupação como dividiria a produção do álbum com o chefão. Apenas o baixista levou mais tempo para ser definido, com Laurence Cottle sendo responsável pelo trabalho em estúdio, com Neil Murray realizando a turnê. Aliás, basta uma rápida investigada para constatar por quantas bandas essa dupla (Powell/Murray) passou junto. Nos teclados, Geoff Nicholls se mantinha firme e forte, quase chegando a uma década na função, algo raro para a época em que o dono da bola trocava de músicos como quem troca de roupa.

Headless Cross ficou marcado por resgatar o Sabbath ao seu melhor no contexto lírico, explorando o ocultismo como nos velhos tempos. Musicalmente, claro que estávamos falando de outra banda, com características bem próprias, fugindo dos padrões de seus lendários tempos. Tony Martin se aproveitou do momento e impôs toda a categoria vocal, o que se refletiu posteriormente nos palcos, já que sua contestada performance atingiu o auge durante a excursão que promovia esse álbum. Segurança essa atestada pelo primeiro álbum a ser aclamado por público e crítica em muito tempo, reconhecido até pelos mais radicais entre os puristas.

Desde a intro “The Gates of Hell”, passando pela imortal faixa-título, temos um já clássico exemplar do estilo. Na sequência a incrível “Devil and Daughter” conquista desde a primeira escutada, especialmente por Martin em um de seus grandes desemenhos em toda a carreira. Dos mesmos elogios é digna a sombria “When Death Calls”, que traz um solo de ninguém menos que o glorioso Brian May, nas palavras do próprio Iommi, seu melhor amigo não apenas musicalmente – ou como diria aquele famoso apresentador, tanto no profissional quanto no pessoal. Relação tão boa que fez com que ele fosse o único guitarrista a participar como convidado especial de um disco do Sabbath até hoje.

A segunda parte mantém o alto nível, iniciando com a fantástica “Kill In the Spirit World” e suas variações. “Call Of the Wild” originalmente se chamaria “Hero”. Mas Ozzy foi mais rápido e lançou uma música com o mesmo nome em No Rest For the Wicked. Para evitar confusão, Iommi alterou o nome da sua. Independente disso, essa aqui dá um pau na do Madman e isso é o que interessa. A pegada Hard de “Black Moon” e a lúgubre “Nightwing” encerram o tracklist normal. Para fechar de vez, o Heavy/Blues de “Cloak & Dagger”, bônus para a edição japonesa que não merecia ter ficado de fora da versão normal, vide o espetacular solo de guitarra, acompanhado por uma pegada fulminante da cozinha.

As vendas alcançaram números satisfatórios na Europa, enquanto nos Estados Unidos ficaram longe do ideal, alcançando um modesto 115º lugar na parada da Billboard, o que levou até mesmo ao abreviamente da turnê anteriormente planejada. Mas esse fracasso comercial na terra de Obama não apaga o brilhantismo do melhor momento do Black Sabbath pós-fase heróica. Excelente pedida para quem ainda não conhece os plays da banda além daqueles trabalhos obrigatórios, embora essa classificação possa se adequar sem contestações maiores a esse aqui também.

Tony Martin (vocals)
Tony Iommi (guitars)
Laurence Cottle (bass)
Cozy Powell (drums)
Geoff Nicholls (keyboards)

Special Guest
Brian May (guitar solo on 4)

01. The Gates of Hell
02. Headless Cross
03. Devil and Daughter
04. When Death Calls
05. Kill In the Spirit World
06. Call Of the Wild
07. Black Moon
08. Nightwing
09. Cloak & Dagger

BLACK SABBATH HEADLESS CROSS(VÍDEIO)

sábado, 11 de junho de 2011

MÚSICA NA ÍDIA SAI DO ESPIRITUAL E GRANDES FESTIVAIS APARECEM

A cidade de Naukuchiatal, na região do Himalaia central, na Índia, vê normalmente turistas chegando para visitar seus lagos e paisagem verde.

Mas por três dias a cada mês de maio, eles chegam às centenas para esta cidade do norte do país e participar do festival de música "Escape".

O festival é frequentado por jovens indianos de classe média que agora têm dinheiro para gastar em música ao vivo.

Participam dos shows artistas indianos estabelecidos e emergentes, variando da banda de heavy-metal Phobia para a Reggae Rajahs.

Por centenas de anos, os indianos se juntaram para cantar, dançar e tocar músicas, mas frequentemente como parte de cerimônias religiosas e espirituais. Um exemplo importante é o Khumbha Mela, quando afluem em massa hindus a cada três anos.

No entanto, agora a Índia testemunha um crescimento nos festivais de música contemporânea, similares àqueles nos Estados Unidos e Europa.

"A cena está melhorando no país. Cinco, seis anos atrás, praticamente não havia festivais. Estão começando a esquentar por aqui", diz Randeep Singh, da Menwhopause, única banda de rock indiana que já tocou no conjunto de festivais South By Southwest, em Austin, Texas.

A cena musical do país cresce, mas segue dominada por música dos filmes de Bollywood.

IMPULSO AO VIVO

A Índia é o 14º maior mercado de música, longe dos EUA e Japão --dois maiores mercados mundiais do setor. Mas o país do sul da Ásia cresceu 16,5% em 2010 na área, ao contrário das quedas dos líderes.

Além disso, as quedas gerais nas vendas de música impulsiona o mercado de shows ao vivo.

"Eu posso pagar por isso agora. Antes, eu queria ver Deep Purple e não tinha como pagar por um ingresso de 1.000 rúpias", diz o frequentador de festivais Akash Vora.

Durante o Bacardi NH7 Weekender, na cidade de Pune, sul da Índia, algumas das maiores bandas do país tocaram com britânicas; incluindo-se Asian Dub Foundation e The Magic Numbers. Tornou-se já um dos maiores festivais do país, apesar de ter começado apenas em dezembro passado.

Outro bom exemplo de grande festival indiano é o Rajasthan International Folk Festival (RIFF), evento de multigêneros lançado há quatro anos. É realizada na cidade de Jodhpur, que vê o número de turistas estrangeiros crescendo a cada ano.

ROCK ON STAGE: MATÉRIA SOBRE ANDRE MATOS EM ITAPIRA

Andre Matos realizou um grande show na cidade de Itapira que passou por todas as fases de sua carreira com enfase nos álbuns solo Time To Be Free e Mentalize. A abertura foi das bandas Hellish War, Slasher, Dr. Pumpkin e Los Baldes com muitas fotos.

Confira um trecho:

O município de Itapira/SP está consolidado no cenário Heavy Metal do interior com uma sequencia de grandes shows de Rock e Metal, e desta vez os membros da Festa Rock Produções convidaram o músico André Matos, pela primeira vez na cidade, para expor um pouco de seu vasto currículo no Heavy Metal Internacional. André Matos começou sua carreira com apenas 13 anos de idade quando, junto com os irmãos Ives e Pit Passarel, fundaram o Viper e de lá gravaram o excelente álbum Theatre Of Fate. Depois de sua saída do Viper, André gradou-se em Composição Musical quanto em Regência Orquestral e em seguida criou ao lado de Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt outro grande nome do Metal Nacional: o Angra, gravando com eles, os álbuns Angels Cry, Holy Land e Fireworks ( além de vários EP ´s ). Após o racha que aconteceu no Angra, André Matos não parou e criou com Luis Mariutti e Ricardo Confessori, outro ícone do Heavy Metal Melódico: o Shaman.

STESS: VOCALISTA COMENTA CAMPANHA PARA O DIA DO METAL

A campanha que visa instituir o dia 13 de novembro como o dia do Heavy Metal nacional, criada pelo vocalista da banda Shaman Thiago Bianchi, e que veio ao longo desse ano sendo amplamente discutida, novamente está em destaque.

Dessa vez quem veio engrossar o time de Headbangers que apóiam a causa foi o vocalista da lendária banda paraense STRESS, Roosevelt Bala. Considerada a primeira banda de Heavy Metal do país, o STRESS, que nasceu em meados dos anos 70, tem sua importância inquestionável na história do gênero musical no Brasil. E a data para comemorar o metal nacional tem muito a ver com essa banda, e não foi escolhida por acaso. No dia 13 de novembro de 1982 a banda STRESS lançou o primeiro disco de Heavy Metal brasileiro levando um público de mais de 20.000 espectadores ao estádio do Paysandu.

Em entrevista ao Portal do Headbanger, Roosevelt foi questionado sobre o que achou da campanha e sobre o dia escolhido para a comemoração, e após afirmar ter ficado lisonjeado pela escolha da data ainda completou dizendo: “(...) A importância desse dia não é uma coisa só nossa, porque se esse evento não fosse um evento de sucesso que reuniu 20 mil pessoas, talvez não fosse tão lembrado. Então aquilo se deve sim ao lançamento de uma obra nossa importante: o primeiro álbum de metal do Brasil, mas também aquela reunião de “roqueiros” que conseguimos aquele dia... Tudo isso agrega para que esse dia seja realmente o dia mais indicado, na minha opinião, para ser o dia nacional do Heavy Metal... Ficou de bom tamanho e muito bem escolhido o que seria ai o primeiro dia do Metal, e isso agente tem que apoiar e valorizar porque é uma conquista não só do Stress mas de todos os paraenses (...).”

Lembrando que se você também apóia essa idéia basta entrar no site oficial da campanha, e fazer o download de uma lista para o abaixo-assinado, pois para que a data possa ser oficializada, segundo a legislação brasileira, é necessário o recolhimento de um milhão e trezentas mil assinaturas.

Site Oficial da Campanha Metal Prol Brasil:
http://www.metalprolbrasil.com.br/
Confira o vídeo da entrevista do vocalista Roosevelt Bala (Stress).

VÍDEO 01


METALLICA É A MELHOR BANDA DE ROCK HÁ 30 ANOS

Rockeiros do Metallica recebem prêmio especial: de 1981 pra cá, eles têm a melhor banda de rock do mundo.

Qual é a melhor banda de rock do mundo? Segundo a revista britânica "Kerrang!", a melhor banda de rock dos últimos 30 anos é o Metallica. Os americanos do Metallica ficaram em primeiro lugar na pesquisa da revista. Metallica é uma banda de heavy metal formada em 1981, na cidade de Los Angeles, na Califórnia. A primeira escalação do Metallica teve o baterista Lars Ulrich, o guitarrista e vocalista James Hetfield, o guitarrista Dave Mustaine e o baixista Ron McGovney. Kirk Hammett e Cliff Burton depois entrariam como substitutos. E em 1986, houve o falecimento de Burton, substituído por Jason Newsted, que deixaria a banda em 2001, com a chegada de Robert Trujillo, em 2003.

No ranking das melhores bandas de rock dos últimos 30 anos (de 1981 pra cá), o Green Day aparece em segundo lugar. Iron Maiden está em terceiro. Veja abaixo a lista completa com as melhores bandas de rock do mundo. A lista foi feita em homenagem aos 30 anos da revista "Kerrang!". O baterista do Metallica, Lars Ulrich, falou sobre o início da banda. "Em 1981, havia feito uma peregrinação para a Inglaterra por estar obcecado com a nova onda de bandas britânicas de heavy metal", lembrou.

O primeiro álbum do Metallica só foi lançado em 1983, ano em que começaram a fazer sucesso nos EUA e na Europa.

1. Metallica
2. Green Day
3. Iron Maiden
4. Slipknot
5. My Chemical Romance
6. Linkin Park
7. Bullet For My Valentine
8. Blink 182
9. Ozzy Osbourne
10. Foo Fighters

ALICE COOPER RECEBE HOMENAGEM EM PREMIAÇÃO DE METAL

Na noite desta quinta-feira em Londres o cantor Alice Cooper recebeu uma homenagem por serviços prestados ao heavy metal, a premiação ocorreu durante a cerimônia de entrega do "Kerrang! Awards 2011". Alice foi reconhecido por uma revista especializada no gênero com o prêmio na categoria ícone.

No evento Ozzy Osbourne resebeu o troféu a "Lenda", a banda Def Leppard ficou com o prêmio "Inspiração" e Korn passou a integrar o "Hall da Fama da premiação".

Os maiores vencedores foram o ator Jared Leto e seu grupo, o 30 Seconds To Mars, que levaram os troféus de "Melhor Banda Internacional" e "Melhor Single" pela canção "Hurricane".

UM MONUMENTO AOS SCORPIONS EM SÃO PETERSBURGO?

A governadora de São Petersburgo, Valentina Matvienko, se diz disposta a discutir com os moradores da ex-capital russa a possibilidade de instalação de um monumento em homenagem à banda de rock alemã Scorpions. Quem informa é a assessoria de imprensa da autoridade. Na quarta-feira, 8, a governadora atendeu a 32 telefonemas e respondeu às perguntas dos moradores da cidade.

Entre os que telefonaram estava Tatiana Matveeva, representante do fã-clube da banda e a quem a Governadora Matvienko recomendou encaminhar a proposta ao Comitê de Cultura da cidade e disse que a proposta deve ser discutida pelo público.

A banda Scorpions foi fundada em 1965, em Hannover, na Alemanha. O grupo já gravou mais de duas dezenas de discos e mais de 60 singles. Em 1991, a Scorpions foi a primeira banda ocidental a ser convidada para o Kremlin, onde os músicos foram recebidos pelo presidente da então União Soviética, Mikhail Gorbachev. Em abril deste ano, a banda Scorpions participou, em Londres, da festa dos 80 anos de Gorbachev.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

MARCELO NOVA: "NA MÚSICA BRASILEIRA EXISTEM BELAS BUNDAS!"

O músico Marcelo Nova é um arquivo vivo do rock brasileiro. Ele saiu da Bahia no início da década de 80 com a banda Camisa de Vênus para esbanjar rebeldia por todo o Brasil, sem se preocupar com a censura e com o mercado fonográfico. Sem o apoio da mídia, o Camisa chegou a vender mais de 100 mil cópias de um único LP. Vale destacar que o trabalho teve todas as faixas censuradas. Sem tocar no rádio e sem aparecer na televisão, a banda conseguiu uma legião de fãs. A estrada foi o principal combustível do Camisa de Vênus. No decorrer da década, Marcelo fez história. Sem aderir a modismos, gravou trabalhos solos e estabeleceu uma breve e histórica parceria com Raul Seixas. Da união surgiu o LP “Panela do Diabo”, último registro em vida de Raul. Em uma longa entrevista antes de subir ao palco do bar Pravda, em Curitiba, Marcelo desmitificou o rock nacional e falou sobre diversos assuntos CONFIRA:

Qual a sua avaliação do rock brasileiro atual?

Não acho absolutamente nada a respeito do rock brasileiro. Parei de me preocupar com estas coisas. Querer saber qual é a última novidade, o que é contemporâneo. O que é bom vai ficar. Eu posso responder esta pergunta daqui dez anos. Se estas bandas que estão surgindo agora vão ter alguma relevância. Se vão construir um estilo próprio. Nem eu ou você precisamos gostar. Se algumas tiverem personalidade já é algo para levar em consideração.

O rock brasileiro teve o seu amadurecimento na década de 80. O que aconteceu com o estilo?

Quem não estava nos anos 80 acha que a década foi uma maravilha. Toda essa onda aconteceu porque era apenas a moda. Não tinha nada a ver com originalidade, qualidade. Foi como viraram moda sertanejo, pagode e axé. Eu ligava em uma estação de rádio estava tocando a gente, ligava em outra também. Estávamos tocando em três estações ao mesmo tempo. Era o tempo todo só rock porque as gravadoras investiam e pagavam para que nós tocássemos. Não existe nenhuma diferença para hoje. Era a onda mercadológica da época. É assim que funciona no Brasil. Os meninos do Restart tocam porque existe um investimento maciço neles. A garotada quer ouvir gente da mesma faixa etária. Eles não querem ouvir um velho como eu. Eles precisam de alguém da geração deles, que seja o porta-voz. Sempre existiu Menudo. Back Street Boys, Dominó. Não sei por que vocês sempre se surpreendem.

Como o Camisa de Vênus conseguiu projeção nacional, sendo que é uma banda da Bahia - o estado do Axé?

Nunca pensei em ser aceito. Quando comecei minha carreira eu queria esculhambar a Bahia. Como baiano que sou me sentia deslocado com o que ouvia a respeito da terra em que nasci. Eu não estava vivendo naquela terra paradisíaca, ensolarada, mágica, próspera, alegre, espetacular. Como os baluartes não diziam nada, a minha intenção era chamar a atenção para isso, mas nunca pensei que poderia utilizar está postura para construir carreira. Quando fui para o Rio de Jeneiro tocar no Circo Voador, que era o local onde todas as bandas da época tocavam, percebi que o Brasil era uma grande Bahia.

O Camisa sempre adotou uma postura subversiva e encontrou dificuldades para obter projeção. Foi mais difícil para o grupo, sendo que as demais bandas tinham mais suporte da mídia?

Não havia nenhum tipo de investimento. Nós tocávamos e criamos uma reputação em algumas cidades, mas o sucesso só surgiu quando resolveram investir no Camisa de Vênus. O que era inofensivo passou a ser ousado. O que era proibitivo passou a ser rebelde. Mudam-se as palavras, mas a situação é a mesma. Em função da moda as coisas começaram a acontecer. Antes tocávamos em casas para mil e passamos a se apresentar para 10 mil. Evidentemente que houve um investimento para as músicas tocarem no rádio e para as bandas aparecerem em programas de televisão. Veja se existe alguém independente tocando no Faustão. Ninguém é sensacional. É uma falsa ilusão.

Após lançar alguns trabalhos solos você estabeleceu uma boa parceria com Raul Seixas. Sendo um fã do Raul como foi ter a oportunidade de trabalhar com ele e lançar um grande disco? Na época, Raul não passava por uma boa fase.

Na verdade Raul nunca precisou da ajuda de ninguém. O que houve entre a gente foi uma grande amizade e depois um respeito mútuo. Quando surgiu a oportunidade de fazer um trabalho juntos fomos convidados por Andre Midani, que na época era o diretor geral da Warner, para fazer um disco de dois artistas que estavam fazendo uma turnê e acabaram compondo algumas músicas. O resultado desta parceria está no disco “Panela do Diabo”. Ali está o registro do que fizemos juntos.

Se Raul Seixas não tivesse morrido, a parceria poderia ter gerado mais trabalhos?

Na verdade não. Ele faleceu em agosto de 1989 e tínhamos planejado trabalhar juntos até dezembro. Depois ele seguiria o caminho dele e eu o meu. Não éramos uma dupla sertaneja. Não havia nenhum plano de estabelecer carreira com o projeto. Foi um trabalho paralelo de ambos os artistas.

Para você, qual é o grande disco do Raul Seixas?

Raul tem grandes discos, mas um dia eu disse a ele: “Raulzito meu disco favorito é o Novo Aeon”. Ele disse “é o meu também” e não falamos nunca mais sobre isso.

Sobre a censura. Você sentiu dificuldade de estabelecer sua carreira?

As pessoas reclamam muito desta história, mas na verdade a censura era muito branda. Não havia este espírito policialesco. Isso foi vendido por artistas que tiveram uma ou duas músicas proibidas e quiseram fazer disso uma logomarca. Nunca me interessei. Eu tive algumas músicas proibidas e daí? Quando eles resolveram proibir o disco “Viva”, o trabalho tinha 40 mil cópias vendidas, depois da proibição passou para 180 mil. Por outro lado foi bom. Graças a esta censura eu vendi disco. Têm artistas que fazem a carreira com o discurso de que foram massacrados, proibidos. Graças a Censura Federal eu ganhei disco de ouro. Já vendi disco de ouro, de platina e de couro, quando não vendi merda nenhuma.

Você fez algum disco que não atingiu o resultado esperado?

Nunca me preocupei com isso. Sou um sujeito egoísta. Eu faço música para mim. Quando gosto das músicas gravo um disco e lanço. Sou um cara de sorte porque têm milhares de pessoas que gostam também.

A respeito da internet, da prática de baixar música. Você acha que a nova maneira de consumir a música interfere no jeito de fazer rock ‘n roll?

É uma outra época. O meu filho tem 18 anos e evidente que ele baixa canções. Tem 10 mil discos arquivados. Por outro lado ele ouve Jimi Hendrix, Led Zeppelin. A maneira de ouvir é diferente. Antes tinha o vinil, você olhava a capa queria saber quem era o produtor. Sabia a ordem das faixas. Hoje eles baixam tudo. Muita gente me pergunta se eu me importo que baixem minhas músicas. Eu não me importo. Eles estão me ouvindo tocar. Eu parei de tocar em rádio em 2003. Foi a última vez que tive uma gravadora. De 2003 para cá faço trabalhos completamente independentes. Se garotos baixam minhas músicas é porque não escutam no rádio.

Você está preparando algum novo trabalho?

Devo lançar em abril ou maio um DVD de um show em Goiânia. Um resumo da minha carreira que completa 30 anos. Têm musicas do Camisa, que fiz com o Raul, da carreira solo. Eu estava compondo novas músicas, mas parei para fazer este trabalho. Depois vou retomar as inéditas.

Na década de 90 você contou com a participação de Eric Burdon (The Animals) no disco do Camisa de Vênus “Quem é você?”. Como foi trabalhar ao lado dele?

O trabalho foi além. Após a gravação da versão de “Don't Let Me Be Misunderstood” para o disco, ele gravou duas composições minhas no álbum solo dele “My Secret Life” de 2004: “Coração Satânico” (Devil’s Slide) e “Garota da Motocicleta” (Motorcycle Girl) e uma composição em conjunto chamada "Black and White World". Infelizmente pouco se comentou no Brasil deste grande disco, mas está na internet para ser baixado.

Qual sua avaliação sobre a atual música brasileira?

Na música brasileira existem belas bundas. O problema é que elas vêm com trilha sonora. O vocabulário diminuiu. Ninguém mais usa sujeito, verbo e predicado.

SLASH: COMEÇANDO A PRÉ-PRODUÇÃO DO NOVO ÁLBUM

O guitarrista Slash (VELVET REVOLVER, ex-GUNS N'ROSES) escreveu em sua página no Facebook que começará a pré-produção de seu novo álbum solo na próxima semana com o baterista Brent Fitz e o baixista Todd Kerns. "Estou realmente ansioso por isso", disse o guitarrista.

Em uma entrevista em Maio de 2011 para a Planet Rock, Slash revelou que seu novo álbum solo será lançado na próxima primavera.

Embora o vocalista do ALTER BRIDGE, Myles Kennedy tenha cantado apenas duas faixas no álbum de estréia de Slash, o guitarrista confirmou recentemente que Myles irá cantar em todo o novo álbum. "Myles e eu compomos durante toda a turnê, por isso temos uma grande quantidade de material, e agora iremos começar a pré-produção, que será no mês de junho e, em seguida, faremos a turnê em julho. Em setembro vamos continuar a pré-produção, o álbum está agendado para sair em março ou abril".

Em uma entrevista para o The Pulse Of Radio, Kennedy falou sobre o fato de que Slash tenha gostado de trabalhar com ele no próximo CD: "Sinto me lisonjeado. Estamos em um ótimo clima e é legal a maneira que vamos indo. Nós realmente gostamos de trabalhar um com o outro".

RAMONES: CORAÇÃO ENVENENADO - UMA BOMBA RELÓGIO

É até irônico pensar que uma banda como os Ramones, que quando foi formada em 1974 sem que nenhum membro entendesse muito além de nada sobre notas e acordes, conseguiu chegar lá no topo, criar um estilo revolucionário e atual até hoje como o punk e reunir uma legião de fãs ao redor do mundo a ponto de serem maiores do que os Beatles em países como a Argentina e, porque não arriscar, também no Brasil. Se bem que talvez eles nem se importassem com isso ou simplesmente não davam a mínima, depois de tudo o que passaram durante os seus 22 anos na estrada.

Para os Ramones valia a máxima de que "o simples é que é difícil". Sem muito jeito para firulas, solos ou técnicas instrumentais, o negócio dos caras era tocar o maior número possível de músicas no menor tempo possível, de preferência uma emendada na outra, separadas apenas pelo "one - two - three - four" gritado pelo baixista Dee Dee Ramone (e depois por CJ Ramone) para marcar o início da próxima música enquanto os acordes finais da última canção ainda podiam ser ouvidos pelo público, nessa hora provavelmente hipnotizados pelo ataque sonoro da banda, que conseguia apresentar cerca de 30 músicas em menos de uma hora.

Em agosto de 1974 os Ramones - na época Joey, Tommy, Dee Dee e Johnny - pisaram pela primeira vez no C.B.G.B., clube onde o grupo se apresentou mais de 200 vezes e fez a fama da casa, que existe até hoje. Marcando estes 30 anos, a estreante Editora Barracuda acaba de lançar no Brasil o livro "Coração Envenenado: minha vida com os Ramones". Trata-se da autobiografia do baixista Dee Dee Ramone, escrita em parceria com Verônica Kofman, cuja edição nacional conta com o prefácio assinado por André Barcinski, o maior entendedor no Brasil quando o assunto é "Ramones".

Partindo da infância difícil na Alemanha, para onde o seu pai (um oficial do exército americano) e sua família mudaram após a 2ª Guerra Mundial, o livro de Dee Dee Ramone resgata a sua vida marginal na adolescência já em Nova York, o início da formação dos Ramones, as incansáveis turnês, as brigas, a sua saída da banda em 1989 e vai até aquele que deveria ter sido o último show dos Ramones em Buenos Aires, em 16 de março de 1996.

Sobre o fim da banda, ele escreveu: "simplesmente me alegro que tenha acabado, embora tenha sido divertido, em parte". Na época do lançamento do livro na Inglaterra, em 1997, Dee Dee Ramone ainda trazia muitas mágoas em relação aos Ramones. Porém, nos últimos anos de sua vida algumas feridas começaram a ser curadas o que possibilitou inclusive participações como a de Marky, CJ e Joey em seus projetos solo.

Quando o baixista fundador dos Ramones morreu por overdose, em 6 de junho de 2002, ele estava com 50 anos e na ativa. Inclusive, estava de viagem marcada para o Rio Grande do Sul onde iria se apresentar ao lado do baterista Marky Ramone e do baixista CJ Ramone numa turnê com os gaúchos do Tequila Baby. A morte de Dee Dee Ramone pegou a todos de surpresa, inclusive seus amigos. Afinal, como ele deixou claro em "Coração Envenenado", na metade dos anos 90 ele estava longe das drogas pesadas. Mas Dee Dee não resistiu e foi vencido pela heroína, da qual fazia uso desde a adolescência. Como Dee Dee afirmou no livro, uma história sobre os Ramones não poderia jamais ter um final feliz. Então, por que o final de sua vida seria?

"Coração Envenenado" está aí para ser devorado por fãs e amantes da boa música em geral. Escrito do mesmo modo que suas canções, de forma direta, simples, mas transbordando emoção e personalidade, o livro é a história de alguém que aos 12 anos de idade já se considerava um fracassado, mas que mesmo assim conseguiu viver a vida à sua maneira, protegido do mundo apenas pelas lentes do seu óculos escuros e por aquela cara de mau que só ele conseguia ter. Esse deixou saudades...

CORACAO ENVENENADO
Editora Barracuda

Lançado originalmente na Inglaterra em 1997, Poison Heart. Surviving The Ramones, este acerto de contas com a própria vida, chega ao Brasil após a morte de seu autor, Dee Dee Ramone (Douglas Colvin, 1952-2002), ex-baixista e fundador dos Ramones.

Escrito em primeira pessoa, com a colaboração da jornalista Veronica Kofman, Coração Envenenado impressiona pela mistura entre o tom ingênuo e coloquial da narrativa e a pungência dos fatos narrados. Os demônios que atravessam o livro, aqueles que infernizaram a existência de seu autor e dos quais ele tenta se livrar ao escrever, nos falam também sobre a cena punk nova-iorquina, sobretudo nos anos 70, e a conquista da Inglaterra, o berço do movimento; e o fazem como se fôssemos, nós leitores, seus camaradas. Não há, portanto, um grande tratado sobre a história da música, do rock ou do punk neste livro. Não cabe aqui tal distanciamento.

O que há é alguém, uma personagem de fato histórica, falando sobre sua infância na Alemanha pós Segunda Guerra, sua família desestruturada, a iniciação tão prematura nas drogas, a adolescência no Queens, a formação da banda, seus amigos, namoradas e desafetos, seus vícios e as tentativas de se livrar deles, seus problemas de adaptação ao mundo.

Terminada a leitura deste relato tão honesto quanto subjetivo, temos um quadro completo na mente, como se tivéssemos, a partir de então, acesso a meandros históricos que não nos poderiam ter sido revelados de outra forma.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

SHAMAN: THIAGO BIANCHI NO PROGRAMA HEAVY NATION

Para dar o ponta pé inical ao novo direcionamento do Heavy Nation, da Rádio UOL, convidamos Thiago Bianchi (vocalista do Shaman) para participar da gravação do programa que irá ao ar nesta próxima segunda-feira (06).

Além de ser vocalista de uma das maiores bandas de heavy metal do país, Bianchi também é produtor e tem seu próprio estúdio, o Via Musique, onde já trabalhou com bandas como Wizards, Tuatha de Dannan e Eterna, entre outros.

No bate-papo que rolou, ele falou sobre sua carreira, sobre o DVD ao vivo na República Checa que o Shaman lançou recentemente, além de assuntos mais delicados como o isolamento de André Matos após sua saída da banda e também, sobre o Dia do Metal Nacional, uma campanha ambiciosa em prol da cena metálica brasileira, que visa em transformar o dia 13 de novembro como data oficial do metal no país.

Além do descontraído bate-papo, nesta edição resgatamos alguns nomes que estão adormecidos no cenário, como por exemplo, o CORTINA DE FERRO, antiga banda de São Paulo que obteve uma repercussão considerável nos anos 90, mas que infelizmente desapareceu.

GUITARRA E VIOLINOS SE MISTURAM EM "NA ESTRADA DO ROCK INCONCERT"

Banda de Edinho Santa Cruz e Sinfônica de Ribeirão Preto revivem clássicos de The Purple e companhia em versões especiais.

De um lado a guitarra, o contrabaixo, a bateria. De outro, violinos, violoncelos, metais. O mix de rock e orquestra há décadas vem se consagrando através de Beatles, do rock progressivo de Jethro Tull e Pink Floyd e de experiências marcantes de bandas como Metallica e Scorpions, para não citar outros gêneros. Edinho Santa Cruz, que completa 50 anos de carreira em 2012, lança mão dessa verdadeira fórmula mágica há quatro anos.

Há quatro anos, ele, 59 anos, e seu irmão Cillinho, 56 anos, têm investido no resgate das canções que fizeram a cabeça das velhas gerações e inspiram novos talentos da música.

Mas o mineiro de Passos queria mais. E o sonho de gravar um DVD ao vivo se concretizou na Fundação Salvador Arena, em São Bernardo do Campo, em 2007, com a orquestra da Base Aérea de Cumbica. A interação com os arranjos delineados por Paulo Serino da Cruz deu certo. “Foi um show ininterrupto e interativo, de A a Z”, diz Edinho.

A experiência ressoou aos afiados ouvidos do maestro Cláudio Cruz, da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, e repercutiu no especial “Na Estrada do Rock in Concert”, que acontece neste sábado (11), no Parque Luiz Carlos Raya, em meio às comemorações de 155 anos da cidade. “Era um desafio pra ele (Cláudio), que é roqueiro também. Fiquei super feliz. A orquestra tem um know how muito grande”, afirma.

Tocar em Ribeirão Preto, não bastasse a entusiástica experiência de misturar bends com pizzicatos, tem um especial sabor para Edinho. Foi nessa região que o músico deu os primeiros passos. A primeira apresentação foi em Franca, no Colégio Champagnat. “Ribeirão tem um significado ímpar na nossa carreira, é muito especial na nossa vida. A região nos recebeu muito bem”, diz o músico, que atualmente mora em São Paulo e faz em média de 10 a 15 shows por mês.

O carinho é tão especial que, em terras ribeirão-pretanas, Edinho deposita mais um sonho em sua trajetória: gravar um álbum comemorativo dos 50 anos de carreira. Só mesmo o Teatro Municipal de Manaus e a Sala São Paulo competem com o Theatro Pedro II nessa nova empreitada.

Para a noite de sábado, Edinho e banda separaram um repertório de fôlego, que mistura desde canções com arranjos orquestrados, como Golden Slumbers, dos Beatles, a mares do rock n´ roll nunca antes navegados pelo erudito, como Born to Be Wild. “O repertório foi escolhido a dedo para atingir de 8 a 80 anos”, diz Edinho, otimista sobre a difusão do rock clássico entre os mais jovens, graças a games como o Guitar Hero. “Músicas como Smoke on The Water estão na cabeça deles”.

O set list que será executado no Raya também inclui “Song for Freddie”, que Edinho compôs em homenagem ao líder do Queen - tido como o primeiro tributo do mundo a Freddie Mercury. O estalo para a criação da música, garante o mineiro, veio com um sonho, exatamente na madrugada de 24 de novembro de 1992, um ano após a morte do vocalista da banda britânica. “Ao acordar fui direto para o piano e senti a música fluir. Em 40 minutos a compus”, relata.

Serviço
“Na Estrada do Rock In Concert”
Local: Parque Luiz Carlos Raya (Ribeirão Preto)
Data: 11 de junho (sábado)
Horário: 19h
Entrada: gratuita
Informações: site da Prefeitura de Ribeirão Preto

LEGIÃO URBANA: DADO DETONA RESTART NA BILLBOARD

Dado Villa-Lobos engrossou o caldo de roqueiros de sua geração (a dos anos oitenta) e fez uma crítica à banda RESTART e seu happy-rock na edição de dezembro da Billboard Brasil.

O guitarrista disse: "Eu nem vejo o Restart como banda de rock. É um veículo para que se venda camiseta, chiclete, álbum de figurinhas. Não é porque o cara pendura uma guitarra elétrica no pescoço e tem um baterista que isso é rock. É um fenômeno pop adolescente. Aliás, adolescente, não! É pré-adolescente. Nosso público nunca teve esse perfil".

A edição da revista traz uma matéria sobre a LEGIÃO URBANA e os recentes lançamentos na discografia e projetos futuros envolvendo o nome da banda.

DIO DISCIPLES: DISPONÍVEIS VIDEOS DA TURNÊ EUROPÉIA

O DIO DISCIPLES, novo projeto com antigos membros do DIO Simon Wright (bateria), Craig Goldy (guitarra) e Scott Warren (teclados), juntamente com o baixista James Lomenzo (Megadeth, Black Label Society, White Lion) e os vocalistas Tim "Ripper" Owens (YNGWIE MALMSTEEN, BEYOND FEAR, Judas Priest, Iced Earth) e Toby Jepson (Little Angels, GUN), se apresentaram pela primeira vez na noite de quarta-feira dia 8 de junho, no clube A2 em Moscou, Rússia.

Alguns videos gravados por fãs podem ser conferidos abaixo.

DIO DISCIPLES - VÍDEO 01

DIO DISCIPLES - VÍDEO 02

DIO DISCIPLES - VÍDEO 03

DIO DISCIPLES - VÍDEO 04

DIO DISCIPLES - VÍDEO 05

Track-List do show:
01. Stand Up And Shout «vocals: Owens»
02. Holy Diver «vocals: Owens»
03. Don't Talk to Strangers «vocals: Owens»
04. Egypt (The Chains Are On) «vocals: Jepson»
05. King Of Rock And Roll «vocals: Jepson»
06. Catch The Rainbow «vocals: Jepson»
07. Stargazer «vocals: Owens & Jepson»
08. Neon Knights «vocals: Owens»
09. Straight Through The Heart «vocals: Owens & Jepson»
10. Children Of The Sea «vocals: Owens & Jepson»
11. Killing The Dragon «vocals: Jepson»
12. Last In The Line «vocals: Owens & Jepson»
13. Long Live Rock 'N' Roll «vocals: Jepson»
14. Man On The Silver Mountain «vocals: Owens»
15. Heaven And Hell «vocals: Owens & Jepson»

Encore:
16. Rainbow In The Dark «vocals: Owens»
17. We Rock «vocals: Owens & Jepson»

LEMMY: "EDDIE VAN HALEN NUNCA CHEGARÁ AOS PÉS DE HENDRIX!"

Segundo a Contactmusic.com, a lenda viva do rock e frontman do MOTÖRHEAD Lemmy Kilmister insiste que ninguém nunca vai ser capaz de ter as mesmas credenciais de um rock star como tinha JIMI HENDRIX - porque ele foi o maior guitarrista, maior drogadão, maior conquistador e símbolo sexual que o mundo já conheceu.

Lemmy trabalhou para Hendrix como Roadie e traficante em 1967 - e ainda revela casos falecido em tom de deboche. Lemmy diz, "eu fornecia ácido para ele. Eu dava 10 pra ele, e ele ficava com 7 e me dava 3, achava muito justo da parte dele. Ele era formidável, um cavalheiro à moda antiga - se uma garota chegava na sala, ele se atirava a seus pés".

E foi este Hendrix conquistador que mais impressionou o Lemmy: "Se existiam alguns mauricinhos de merda que fodiam as garotinhas por aí, eram menininhos perto de Jimi. Nunca vi nada parecido - ele sempre transava com várias garotas em seu camarim. Era como se as garotas tivessem que pegar uma senha e esperar na fila".

Lemmy insiste também que ninguém chega perto de Hendrix como guitarrista: "Ele jogava ritmo e conduzia ao mesmo tempo, sob a sua perna, atrás de suas costas, para a esquerda e direita, de cabeça para baixo ... Deus abençoe Eddie Van Halen, pois ele está longe de Hendrix. Jimi fez isso tudo, e só parou quando morreu".

GOOGLE: PÁGINA DE BUSCA HOMENAGEIA LES PAUL

Les Paul, o guitarrista e inventor que mudou o curso da música com a guitarra elétrica e as gravações em múltiplos canais, é homenageado pelo Google em um doodle interativo.
Nesta quarta-feira dia 8 de junho, quem acessou o famoso buscador, teve a seguinte imagem, podendo ainda interagir com as cordas:

Les Paul foi o responsável pela guitarra elétrica no rock’n'roll e das gravações em vários canais, que permitiu aos artistas gravar diferentes instrumentos em momentos distintos, fazer um coral usando a voz de uma única pessoa, e então, cuidadosamente, equilibrar as “faixas” em uma gravação final.

A Gibson começou a produzir a guitarra Les Paul no ano de 1952, e ao longo dos anos, tornou-se uma das mais usadas na indústria da música e o modelo favorito de grandes nomes do rock, como Pete Townsend do The Who, Steve Howe do Yes, e Jimmy Page do Led Zeppelin.

Les Paul colecionou vários sucessos em sua carreira como guitarrista de Jazz, juntamente com sua esposa, Mary Ford.
Entre 1949 e 1962, ele ganhou 36 discos de ouro e conquistou 11 vezes o primeiro lugar nas paradas, com hits como “Vaya con dios,” “How high the moon,” “Nola” e “Lover“.

JOE SATRIANI E STEVE VAI: JUNTOS EM SHOW BENEFICENTE

Os lendários guitarristas Joe Satriani e Steve Vai serão destaque em um show beneficente no House of Blues em Hollywood para ajudar o veterano da indústria da música e amigo Cliff Cultreri a pagar despesas médicas.

O show beneficente para Cliff será realizado no domingo, 10 de julho, e trará performances de Satriani e Vai bem como convidados especiais, incluindo Dweezil Zappa, Orianthi, Brendan Small e Tony MacAlpine, entre outros.

Cliff Cultreri é o executivo que descobriu Satriani e Vai, bem como muitos outros artistas populares quando trabalhava na Relativity Records e Koch Entertainment. Hoje ele está sofrendo de doença auto-imune nos tecidos conjuntivos que está atacando simultaneamente seu sistema imunológico, ocorrência de 1 em 100 milhões que causa fortes dores e debilidade física.

Ao longo dos anos Cultreri trabalhou com artistas diversos como Peter Frampton, Megadeth, Anthrax, The Cure, Modern English, e muitos outros.

A história de Culteri com Satriani e Vai é particularmente especial. Ambos guitarristas falaram exclusivamente ao Noisecreep sobre quão grande foi o papel de Cultreri em suas vidas profissionais e pessoais. "Desde que o conheci, eu sabia que ele era minha alma gêmea", disse Satriani. "Quando eu comecei, ninguém curtia 'rock instrumental.' O Cliff foi um mentor para mim, lutando para que eu conseguisse contrato, lutando pelo gênero que eu tocava – ele é o melhor amigo que qualquer artista poderia ter. E no mais ele é um viciado em equipamentos como eu então nós ainda conversávamos o tempo todo sobre guitarra e outros equipamentos. Mas sem ele, eu não sei como o 'Surfing With The Alien' teria saído. Ele simplesmente entendia. Não há ninguém como ele."

Nessa época, Satriani era professor de guitarra de Vai havia dois anos. Uma vez que Cultreri ajudou para que o inventivo trabalho de Vai visse a luz do dia, Vai disse que implorou a ele que ouvisse Satriani também. Satriani ri da lembrança. "Conheço o Steve desde quando ele tinha 12 anos, então nós éramos muito próximos. Ele realmente me fez um favor trazendo o Cliff à minha música. Sabe lá onde eu estaria hoje sem essa ajuda do meu melhor aluno."

Para Vai, era uma jogada óbvia. "O Joe ainda é meu mentor", disse Vai ao Noisecreep. "Tocávamos por horas naquela época, ficávamos fazendo Jam sem parar no quintal dele. Um professor incrível, então eu faria de tudo para ajudar mais pessoas a ouvi-lo."

Quanto a Cultreri, Vai diz que ele nunca conheceu nenhum outro executivo de empresa que sequer chegue perto dele. "O music business tem uma reputação, até certo ponto, verdadeira, graças a um monte de tipinhos realmente mesquinhos que só estão aí pelo dinheiro", disse Vai. "O Cliff era diferente. Ele era totalmente pelo artista e pela música. Ele é tão apaixonado com música que era sempre como estar com outro músico, não com um executivo. Ele está sofrendo tanto hoje. As contas vão se amontoando mas ele continha seguindo em frente, como ele sempre fez. É o amor da música que faz ele prosseguir então para o Joe e eu, isso é uma oportunidade verdadeira de fazer diferença. Nós o amamos, simples assim."

Além desse extraordinário show (que os dois guitarristas disseram que contará com algumas grandes surpresas), Satriani, Vai e outros doaram vários itens para serem leiloados nessa noite. Entre esses itens, está uma guitarra JEM de 20º aniversário assinada por Steve Vai comemorando toda a linha de guitarras Ibanez. Steve usou essa guitarra durante sua String Theories Tour em 2007 e na música indicada ao Grammy 'Now We Run,' que está no DVD vencedor de disco de platina 'Where The Wild Things Are.' Outros itens leiloados incluem uma guitarra Joe Satriani JS1000 de com arte personalizada, uma guitarra Joe Satriani JS1200 autografada por todos os músicos e uma guitarra Paul Gilbert autografada.

Os preços dos ingressos começam em $75 para o público em geral e estão à venda no momento. Um número limitado de pacotes VIP e Platinum VIP estão disponíveis nos sites satriani.com e vai.com.

As portas serão abertas às 19:00 e o show terá início às 20:00.