Com mais de três décadas de estrada, os alemães finalmente fizeram sua estreia em solo brasileiro
A visita do lendário grupo alemão de heavy metal Accept ao Brasil, por muitos anos foi algo quase impossível de imaginar. A banda encerrou as atividades ainda nos anos 1990 e, depois de passar alguns anos estacionada na garagem, voltou com fúria, novos vocalista e disco e saúde para dar e vender.
Com mais de três décadas de estrada, os alemães finalmente fizeram sua estreia em solo brasileiro no domingo, no Carioca Club, em São Paulo. Diante de pouco mais de 2.000 pessoas, apresentaram setlist impecável e show para muita banda - inclusive as de grande porte - invejar.
Responsáveis por influenciar leva de novos músicos ainda nos anos 1980, o guitarrista Wolf Hoffmann e o baixista Peter Baltes apenas deixaram claro aquilo que todos imaginavam: a amizade de todos esses anos é bom resultado para o sucesso de um belo show. 'Teutonic Terror', canção pincelada do recém-lançado 'Blood Of The Nations', foi responsável por dar ‘oi' ao público. Com riffs poderosos, foi cantada em uníssono, para surpresa do grupo. 'Bucket Full Of Hate', caracterizada pelos clássicos refrões que lembram coros de exército, veio em seguida, representando também o novo trabalho.
A voz de Mark Tornillo, hoje no lugar de Udo Dirkschneider, é poderosa. Esbanjando carisma, Tornillo fez com que fossem desnecessárias comparações com o antigo vocalista. 'Breaker', composição do disco homônimo de 1981, matou a sede dos fãs mais antigos.
Mas foi com 'Restless And Wild', um dos maiores clássicos do estilo, que o lugar veio abaixo. Bem amparada pelo baterista Stefan Schwarzmann, a dupla de cordas, mesmo com a ausência de Herman Frank - o guitarrista se acidentou recentemente durante show no Texas -, apresentou carisma e competência de sobra. Hoffmann, perito em música clássica, fez com que os presentes cantassem todos os seus solos, do início ao fim do espetáculo.
O Accept apresentou ainda 'Metal Heart', clássico absoluto. Com 'Amamos La Vida', recheada por arranjos dignos, a banda tirou o pé do freio e esbanjou delicadeza.
Hoffmann, em meio a um solo que parecia preceder guerra nuclear, apresentou 'Neon Nights', para a alegria de todos. Empenhada e empolgada, a banda ainda tirou do bolso petardos como 'Losers and Winners', 'Aiming High' e 'Princess Of The Dawn'. Como se não bastasse, três músicas vieram para o bis: 'Fast As A Shark', a nova 'Pandemic' e a furiosa 'Balls To The Wall'. A noite foi do Accept e o mês, por enquanto, é do Accept.
E não, a banda não vive à sombra do passado. Hofmann, Baltes e cia.limitada vão muito bem, obrigado.
A visita do lendário grupo alemão de heavy metal Accept ao Brasil, por muitos anos foi algo quase impossível de imaginar. A banda encerrou as atividades ainda nos anos 1990 e, depois de passar alguns anos estacionada na garagem, voltou com fúria, novos vocalista e disco e saúde para dar e vender.
Com mais de três décadas de estrada, os alemães finalmente fizeram sua estreia em solo brasileiro no domingo, no Carioca Club, em São Paulo. Diante de pouco mais de 2.000 pessoas, apresentaram setlist impecável e show para muita banda - inclusive as de grande porte - invejar.
Responsáveis por influenciar leva de novos músicos ainda nos anos 1980, o guitarrista Wolf Hoffmann e o baixista Peter Baltes apenas deixaram claro aquilo que todos imaginavam: a amizade de todos esses anos é bom resultado para o sucesso de um belo show. 'Teutonic Terror', canção pincelada do recém-lançado 'Blood Of The Nations', foi responsável por dar ‘oi' ao público. Com riffs poderosos, foi cantada em uníssono, para surpresa do grupo. 'Bucket Full Of Hate', caracterizada pelos clássicos refrões que lembram coros de exército, veio em seguida, representando também o novo trabalho.
A voz de Mark Tornillo, hoje no lugar de Udo Dirkschneider, é poderosa. Esbanjando carisma, Tornillo fez com que fossem desnecessárias comparações com o antigo vocalista. 'Breaker', composição do disco homônimo de 1981, matou a sede dos fãs mais antigos.
Mas foi com 'Restless And Wild', um dos maiores clássicos do estilo, que o lugar veio abaixo. Bem amparada pelo baterista Stefan Schwarzmann, a dupla de cordas, mesmo com a ausência de Herman Frank - o guitarrista se acidentou recentemente durante show no Texas -, apresentou carisma e competência de sobra. Hoffmann, perito em música clássica, fez com que os presentes cantassem todos os seus solos, do início ao fim do espetáculo.
O Accept apresentou ainda 'Metal Heart', clássico absoluto. Com 'Amamos La Vida', recheada por arranjos dignos, a banda tirou o pé do freio e esbanjou delicadeza.
Hoffmann, em meio a um solo que parecia preceder guerra nuclear, apresentou 'Neon Nights', para a alegria de todos. Empenhada e empolgada, a banda ainda tirou do bolso petardos como 'Losers and Winners', 'Aiming High' e 'Princess Of The Dawn'. Como se não bastasse, três músicas vieram para o bis: 'Fast As A Shark', a nova 'Pandemic' e a furiosa 'Balls To The Wall'. A noite foi do Accept e o mês, por enquanto, é do Accept.
E não, a banda não vive à sombra do passado. Hofmann, Baltes e cia.limitada vão muito bem, obrigado.
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