Traduzido por Paulo Ferreira Fonte: Brave Words
A Guitar World bateu um papo com o lendário guitarrista do BLACK SABBATH, Tony Iommi, onde o tema foi o álbum seminal de 1970, “Paranoid”.
Guitar World: “Paranoid”, o álbum divisor de águas do Black Sabbath, é considerado por muitos o mais fino trabalho da banda.
Tony Iommi: “Eu acho que a razão de ter uma gravação tão boa foi o longo tempo que tivemos para trabalhar o material. Estávamos tocando sete sets de 45 minutos por dia em um velho e empoeirado clube na Suíça para um pequeno grupo de pessoas. Este esquema de ensaio por seis semanas nos dava ânimo. Também nos deu a oportunidade de experimentar mais, pois tínhamos apenas musicas suficientes para um set e não sete. Nos deu a chance de fazer muita coisa e rearranjar musicas já existentes”.
Guitar World: Como foi o processo de gravação deste disco?
Iommi: “Nós gravamos em poucos dias em um pequeno estúdio, Regent Sound, na Inglaterra, usando um gravador de oito pistas. Foi como gravar em uma garagem. Colocamos um microfone na frente da cabine, e eu toquei a faixa original com a banda, fizemos um 'overdub' e pronto. Pra nós foi como se estivéssemos fazendo um show. Concluímos que alguns dias seriam mais que suficientes para gravar e mixar todo o álbum".
Guitar World: O que te fez usar os amplificadores Laney?
Iommi: “A razão é bem simples. Laney era de Birmingham, e eu também. Era uma nova empresa que estava começando ao mesmo tempo que nós, em 1968. Foram muito úteis para nós, fizemos um trabalho em conjunto. Nós deram toda amplificação que precisávamos.”
Guitar World: Você tocou uma Stratocaster no primeiro álbum do Sabbath, mas mudou para Gibson SG no “Paranoid”.
Iommi: “Isso aconteceu porque minha Strat quebrou enquanto ainda estávamos gravando o primeiro álbum. O captador quebrou, e naquela época não tinha peças de reposição. Minha SG era a segunda guitarra. Estava sempre por perto, e eu nunca tinha realmente tocado com ela. E de repente tive que me habituar a utilizá-la. Desde então só uso ela”.
Guitar World: Pode nos ensinar como tocar o riff de abertura da “Paranoid”?
Iommi: "Claro. Vejo muitos guitarristas tocar este riff na sétima casa, mas não é como faço. Eu toco na décima segunda casa. Isto porque o acorde nesta posição soa bem mais sombrio que o tocado na sétima casa".
A Guitar World bateu um papo com o lendário guitarrista do BLACK SABBATH, Tony Iommi, onde o tema foi o álbum seminal de 1970, “Paranoid”.
Guitar World: “Paranoid”, o álbum divisor de águas do Black Sabbath, é considerado por muitos o mais fino trabalho da banda.
Tony Iommi: “Eu acho que a razão de ter uma gravação tão boa foi o longo tempo que tivemos para trabalhar o material. Estávamos tocando sete sets de 45 minutos por dia em um velho e empoeirado clube na Suíça para um pequeno grupo de pessoas. Este esquema de ensaio por seis semanas nos dava ânimo. Também nos deu a oportunidade de experimentar mais, pois tínhamos apenas musicas suficientes para um set e não sete. Nos deu a chance de fazer muita coisa e rearranjar musicas já existentes”.
Guitar World: Como foi o processo de gravação deste disco?
Iommi: “Nós gravamos em poucos dias em um pequeno estúdio, Regent Sound, na Inglaterra, usando um gravador de oito pistas. Foi como gravar em uma garagem. Colocamos um microfone na frente da cabine, e eu toquei a faixa original com a banda, fizemos um 'overdub' e pronto. Pra nós foi como se estivéssemos fazendo um show. Concluímos que alguns dias seriam mais que suficientes para gravar e mixar todo o álbum".
Guitar World: O que te fez usar os amplificadores Laney?
Iommi: “A razão é bem simples. Laney era de Birmingham, e eu também. Era uma nova empresa que estava começando ao mesmo tempo que nós, em 1968. Foram muito úteis para nós, fizemos um trabalho em conjunto. Nós deram toda amplificação que precisávamos.”
Guitar World: Você tocou uma Stratocaster no primeiro álbum do Sabbath, mas mudou para Gibson SG no “Paranoid”.
Iommi: “Isso aconteceu porque minha Strat quebrou enquanto ainda estávamos gravando o primeiro álbum. O captador quebrou, e naquela época não tinha peças de reposição. Minha SG era a segunda guitarra. Estava sempre por perto, e eu nunca tinha realmente tocado com ela. E de repente tive que me habituar a utilizá-la. Desde então só uso ela”.
Guitar World: Pode nos ensinar como tocar o riff de abertura da “Paranoid”?
Iommi: "Claro. Vejo muitos guitarristas tocar este riff na sétima casa, mas não é como faço. Eu toco na décima segunda casa. Isto porque o acorde nesta posição soa bem mais sombrio que o tocado na sétima casa".
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