FONTE: Sunday Mercury
Talvez o maior “riffman” de toda a história do Rock. Este é Tony Iommi, guitarrista do Black Sabbath, que concedeu uma entrevista ao “Sunday Mercury” na qual fala sobre Ronnie James Dio, Heaven and Hell, Ozzy e planos para o futuro.
Confira abaixo a entrevista completa, traduzida para o português somente aqui no IMPRENSA ROCKER.
Chegou a hora – ele decidiu – de fechar o expediente. A morte do amigo de longa data e companheiro de banda, Ronnie James Dio, teve grande impacto no “guitar hero” de Birminghan, Tony Iommi.
O super grupo Heaven and Hell fará apenas mais um show – um tributo ao “frontman” derrotado pelo câncer – e então irá “pendurar as guitarras”.
Para Tony, agora com 62 anos, tem sido uma época de duras decisões. E mais virão quando decidir que caminho tomar, assim que seu luto terminar.
Ele irá se juntar novamente com Ozzy Osbourne agora que a batalha judicial sobre a marca Black Sabbath acabou? Ele fará testes com novos cantores e irá para estrada com um novo nome para a banda?
Apenas uma coisa é certa. Não haverá mais Heaven and Hell.
No coração da questão está a recente morte de Ronnie, aos 67 anos. Havia grandes esperanças de que o homem que substituiu Ozzy no Black Sabbath em 1979 permaneceria no palco com seu chapa de Birminghan até o fim.
“Eu conheci Ronnie numa festa em Los Angeles, e nó nos demos bem”, lembra Tony que hoje vive em Lapworth. “Eu gostei dele de cara, porque não era espalhafatoso como muitos neste negócio. Ele era um ótimo cara, muito pé no chão”.
“Então quando as coisas não estavam funcionando com Ozzy (Nota do Tradutor: Ozzy foi sacado da banda em 1979 após se tornar cada vez mais inconstante) eu liguei para Ronnie e o convidei para um ensaio. Ele havia acabado de deixar o Rainbow e estava disponível”.
“Chame de destino se quiser. Ele se saiu muito bem. Eu toquei alguns ‘riffs’ de guitarra nos quais estava trabalhando e ele apenas cantou junto. Quando terminamos, eu sabia que ele era um novo vocalista do Black Sabbath”.
“Fomos para a estrada numa longa turnê, e foi sempre difícil para Ronnie ocupar o lugar de Ozzy. No começo a platéia gritava ‘Ozzy, Ozzy, Ozzy!’, mas Ronnie era definitivamente um bom cantor e lidou bem com o público”.
“Com alguns shows, ele já havia sido aceito. Tocamos nos Estados Unidos, Europa, Austrália e Japão, e melhorava a cada show”.
“Ronnie tinha um toque popular. Ele preferia uma boa cerveja a Bourbon ou champanhe, e ele passava horas após os shows apenas batendo papo com os fãs, posando para fotos e assinando autógrafos”.
“Quando vinha para ensaiar em minha casa em Midlands, ele ficava num hotel fino, mas sempre dava uma fugida para achar um boteco onde pudesse apenas sentar e conversar com as pessoas locais”.
“Se Ronnie não tivesse vindo conosco naquela época, eu acho que o Black Sabbath teria acabado”.
“Mas ele tinha uma voz tão única, e era tão absurdamente profissional que nos deu uma boa razão para seguirmos em frente. Ele nos deu algo novo”.
Eles excursionaram como Black Sabbath de 1980 a 1982, e novamente de 1991 a 1992. Em 2006 se reuniram de novo, desta vez sob o nome de Heaven and Hell, uma alusão ao primeiro álbum do Sabbath que fizeram juntos.
O futuro parecia claro e duradouro, mas enquanto estavam na estrada, em 2009, houveram alguns sinais de que nem tudo estava bem.
Agonia
“A primeira suspeita que tivemos de que alguma coisa estava errada foi quando Ronnie reclamou sobre dores no estômago”, lembra Tony. “De início todos pensamos que se tratava apenas de acidez na barriga. Você nunca espera o pior”.
“Ronnie tomava analgésicos, mas nada parecia mudar. Um pouco antes de entrarmos no palco, uma noite, eu lhe disse: ‘você tem que checar isto’. Ele disse que iria quando tivesse tempo”.
“Em algumas noites ele estava em agonia no palco, mas seguia em frente. Às vezes ele mal conseguia ficar em pé, mas insistiu em completar cada show da turnê. Para Ronnie, o show tem que continuar”.
“Após a turnê, tivemos que dar um tempo. Eu tenho problemas na minha perna esquerda, e fiz um tratamento com células-tronco para ver se aliviariam a dor”.
“Ronnie estava indo fazer uma curta turnê solo durante este intervalo, mas decidiu ir ao seu médico. Ele foi para o hospital fazer exames e eles descobriram o câncer. Ele tinha um tumor no estômago”.
“Eu não conseguia acreditar. Ainda não consigo”, diz Tony. “Eu estava falando com Ronnie uma semana antes dele falecer, e ele estava otimista. Ele me disse que a quimioterapia parecia estar funcionando”.
“O tumor estava encolhendo e eles deram autorização para que ele voltasse à turnê”.
“Nossa turnê de verão recebeu sinal verde e estávamos constantemente no telefone, falando sobre as canções que tocaríamos”.
“Ronnie estava realmente entusiasmado. Nós iríamos tentar algumas novas canções, a banda estava bem entrosada, estávamos detonando. Ele estava tão ansioso pela turnê Européia. Seria uma nova chance de melhora sua vida”.
“Mas no começo de maio eles descobriram que o câncer havia se espalhado para o fígado, e as coisas foram por terra bem rápido. Nós cancelamos todas as datas, ainda esperançosos – apesar da desesperança - de que ele superaria. Ele foi um lutador”.
“Não era para ser. Geezer Butler (baixista do Black Sabbath e Heaven and Hell) passou muito tempo no hospital, sentado ao lado da cama de Ronnie. Ele passou por tudo junto com Ronnie, e esteve lá até o final”.
“Eu tive que voltar para a Inglaterra mas permaneci em contato através do telefone e e-mail. Então recebi a ligação que temia. Geezer me disse que achava que Ronnie não viveria por muito mais tempo. Tentei pegar o primeiro avião, mas cheguei tarde”.
“Não fui rápido o bastante para dizer adeus. Ele morreu no dia 16 de maio. No final, eu voei para o funeral em 30 de maio. Estávamos todos devastados com sua morte. Ele foi único, e nunca poderá ser substituído”.
Depois que Tony voltou do funeral, foi sugerido que ele fizesse um tributo à vida e música de Ronnie. No dia 24 de julho, sábado, o Heaven and Hell subirá num palco pela última vez, no festival High Voltage, em Londres. Os rendimentos do show irão para a fundação “Ronnie James Dio Stand Up and Shout Cancer Fund.
“Este será o último show que tocaremos como Heaven and Hell”, revela Tony. “Nós escolhemos este nome, porque a banda era composta pelo line up que fez o “Heaven and Hell”, álbum do Black Sabbath. Nós não poderíamos seguir com este nome sem Ronnie”.
Desejo
“Não seria correto e nenhum de nós tem o desejo de fazer isso. Não nos chamaremos de Black Sabbath também”.
No tributo, os membros restantes se juntarão com Glenn Hughes (Deep Purple/Trapeze) e com o vocalista norueguês, Jorn Lande (Masterplan).
“Glenn cantou no funeral de Ronnie, fazendo uma ótima versão de “Catch The Rainbow”, fala Tony. “Jorn é mais conhecido no Reino Unido como o vocalista do Masterplan”.
“Ele soa assustadoramente como Ronnie. Nós pensamos em trazê-lo para a turnê de verão como reserva. Se Ronnie se sentisse muito fraco ou cansado, nós teríamos Jorn como substituto”.
Agnóstico assumido, a descrença de Tony na igreja foi confirmada quando a Igreja Batista local realizou um comício do lado de fora do funeral de Ronnie, denunciando-o como um adorador do diabo pelo fato de cantar numa banda de Rock.
“Ali estava Ronnie, o homem que amava seus fãs e sua cerveja”, diz Tony, balançando tristemente sua cabeça. “Eu acredito num Deus, mas não curto essa coisa de ir para a igreja. Apenas olhe para todos os problemas que a igreja causou ao longo dos anos”.
“Se você quer ter um relacionamento com seu Deus, você pode fazê-lo em qualquer lugar, a qualquer momento. Você não deve ir à igreja para isso”.
Então o que virá para Tony Iommi? Talvez seja cedo demais para saber de seus planos. Talvez ele esteja sendo reservado.
“Nós gostaríamos de fazer algo e continuar tocando”, ele insiste. “Mas de que jeito e com qual cantor, eu não sei”.
“Geezer estará de volta à Inglaterra esta semana para ensaiarmos para o tributo. Talvez tenhamos tempo para ver o que o futuro traz”.
Ano passado Tony foi processado por Ozzy Osbourne com relação à posse da marca “Black Sabbath”. As disputas legais continuaram por meses, até algumas semanas atrás quando a batalha foi resolvida, embora os termos do acordo não tenham sido revelados.
Então está em aberto uma reunião do Black Sabbath, ou muitas palavras ásperas foram ditas? Tony não está excluindo nada.
“Falei com Ozzy enquanto estava em Los Angeles, após o funeral de Ronnie, e ele me disse que me ligaria quando viesse para a Inglaterra com sua turnê”, revela.
“Mas ainda não recebi essa ligação”.
“Ozzy e eu temos um relacionamento complicado, mas sempre nos mantivemos em contato, não importando o que mais tenha acontecido. Tocaria com Ozzy novamente? Quem sabe? É estranho comigo e Ozzy”.
“Pode haver todo tipo de merda rolando, mas quando nós conversamos é como se nada de ruim tivesse acontecido. Uma vez que o tributo esteja concluído, nós todos podemos sentar e decidir exatamente o que gostaríamos de fazer”.
Talvez o maior “riffman” de toda a história do Rock. Este é Tony Iommi, guitarrista do Black Sabbath, que concedeu uma entrevista ao “Sunday Mercury” na qual fala sobre Ronnie James Dio, Heaven and Hell, Ozzy e planos para o futuro.
Confira abaixo a entrevista completa, traduzida para o português somente aqui no IMPRENSA ROCKER.
Chegou a hora – ele decidiu – de fechar o expediente. A morte do amigo de longa data e companheiro de banda, Ronnie James Dio, teve grande impacto no “guitar hero” de Birminghan, Tony Iommi.
O super grupo Heaven and Hell fará apenas mais um show – um tributo ao “frontman” derrotado pelo câncer – e então irá “pendurar as guitarras”.
Para Tony, agora com 62 anos, tem sido uma época de duras decisões. E mais virão quando decidir que caminho tomar, assim que seu luto terminar.
Ele irá se juntar novamente com Ozzy Osbourne agora que a batalha judicial sobre a marca Black Sabbath acabou? Ele fará testes com novos cantores e irá para estrada com um novo nome para a banda?
Apenas uma coisa é certa. Não haverá mais Heaven and Hell.
No coração da questão está a recente morte de Ronnie, aos 67 anos. Havia grandes esperanças de que o homem que substituiu Ozzy no Black Sabbath em 1979 permaneceria no palco com seu chapa de Birminghan até o fim.
“Eu conheci Ronnie numa festa em Los Angeles, e nó nos demos bem”, lembra Tony que hoje vive em Lapworth. “Eu gostei dele de cara, porque não era espalhafatoso como muitos neste negócio. Ele era um ótimo cara, muito pé no chão”.
“Então quando as coisas não estavam funcionando com Ozzy (Nota do Tradutor: Ozzy foi sacado da banda em 1979 após se tornar cada vez mais inconstante) eu liguei para Ronnie e o convidei para um ensaio. Ele havia acabado de deixar o Rainbow e estava disponível”.
“Chame de destino se quiser. Ele se saiu muito bem. Eu toquei alguns ‘riffs’ de guitarra nos quais estava trabalhando e ele apenas cantou junto. Quando terminamos, eu sabia que ele era um novo vocalista do Black Sabbath”.
“Fomos para a estrada numa longa turnê, e foi sempre difícil para Ronnie ocupar o lugar de Ozzy. No começo a platéia gritava ‘Ozzy, Ozzy, Ozzy!’, mas Ronnie era definitivamente um bom cantor e lidou bem com o público”.
“Com alguns shows, ele já havia sido aceito. Tocamos nos Estados Unidos, Europa, Austrália e Japão, e melhorava a cada show”.
“Ronnie tinha um toque popular. Ele preferia uma boa cerveja a Bourbon ou champanhe, e ele passava horas após os shows apenas batendo papo com os fãs, posando para fotos e assinando autógrafos”.
“Quando vinha para ensaiar em minha casa em Midlands, ele ficava num hotel fino, mas sempre dava uma fugida para achar um boteco onde pudesse apenas sentar e conversar com as pessoas locais”.
“Se Ronnie não tivesse vindo conosco naquela época, eu acho que o Black Sabbath teria acabado”.
“Mas ele tinha uma voz tão única, e era tão absurdamente profissional que nos deu uma boa razão para seguirmos em frente. Ele nos deu algo novo”.
Eles excursionaram como Black Sabbath de 1980 a 1982, e novamente de 1991 a 1992. Em 2006 se reuniram de novo, desta vez sob o nome de Heaven and Hell, uma alusão ao primeiro álbum do Sabbath que fizeram juntos.
O futuro parecia claro e duradouro, mas enquanto estavam na estrada, em 2009, houveram alguns sinais de que nem tudo estava bem.
Agonia
“A primeira suspeita que tivemos de que alguma coisa estava errada foi quando Ronnie reclamou sobre dores no estômago”, lembra Tony. “De início todos pensamos que se tratava apenas de acidez na barriga. Você nunca espera o pior”.
“Ronnie tomava analgésicos, mas nada parecia mudar. Um pouco antes de entrarmos no palco, uma noite, eu lhe disse: ‘você tem que checar isto’. Ele disse que iria quando tivesse tempo”.
“Em algumas noites ele estava em agonia no palco, mas seguia em frente. Às vezes ele mal conseguia ficar em pé, mas insistiu em completar cada show da turnê. Para Ronnie, o show tem que continuar”.
“Após a turnê, tivemos que dar um tempo. Eu tenho problemas na minha perna esquerda, e fiz um tratamento com células-tronco para ver se aliviariam a dor”.
“Ronnie estava indo fazer uma curta turnê solo durante este intervalo, mas decidiu ir ao seu médico. Ele foi para o hospital fazer exames e eles descobriram o câncer. Ele tinha um tumor no estômago”.
“Eu não conseguia acreditar. Ainda não consigo”, diz Tony. “Eu estava falando com Ronnie uma semana antes dele falecer, e ele estava otimista. Ele me disse que a quimioterapia parecia estar funcionando”.
“O tumor estava encolhendo e eles deram autorização para que ele voltasse à turnê”.
“Nossa turnê de verão recebeu sinal verde e estávamos constantemente no telefone, falando sobre as canções que tocaríamos”.
“Ronnie estava realmente entusiasmado. Nós iríamos tentar algumas novas canções, a banda estava bem entrosada, estávamos detonando. Ele estava tão ansioso pela turnê Européia. Seria uma nova chance de melhora sua vida”.
“Mas no começo de maio eles descobriram que o câncer havia se espalhado para o fígado, e as coisas foram por terra bem rápido. Nós cancelamos todas as datas, ainda esperançosos – apesar da desesperança - de que ele superaria. Ele foi um lutador”.
“Não era para ser. Geezer Butler (baixista do Black Sabbath e Heaven and Hell) passou muito tempo no hospital, sentado ao lado da cama de Ronnie. Ele passou por tudo junto com Ronnie, e esteve lá até o final”.
“Eu tive que voltar para a Inglaterra mas permaneci em contato através do telefone e e-mail. Então recebi a ligação que temia. Geezer me disse que achava que Ronnie não viveria por muito mais tempo. Tentei pegar o primeiro avião, mas cheguei tarde”.
“Não fui rápido o bastante para dizer adeus. Ele morreu no dia 16 de maio. No final, eu voei para o funeral em 30 de maio. Estávamos todos devastados com sua morte. Ele foi único, e nunca poderá ser substituído”.
Depois que Tony voltou do funeral, foi sugerido que ele fizesse um tributo à vida e música de Ronnie. No dia 24 de julho, sábado, o Heaven and Hell subirá num palco pela última vez, no festival High Voltage, em Londres. Os rendimentos do show irão para a fundação “Ronnie James Dio Stand Up and Shout Cancer Fund.
“Este será o último show que tocaremos como Heaven and Hell”, revela Tony. “Nós escolhemos este nome, porque a banda era composta pelo line up que fez o “Heaven and Hell”, álbum do Black Sabbath. Nós não poderíamos seguir com este nome sem Ronnie”.
Desejo
“Não seria correto e nenhum de nós tem o desejo de fazer isso. Não nos chamaremos de Black Sabbath também”.
No tributo, os membros restantes se juntarão com Glenn Hughes (Deep Purple/Trapeze) e com o vocalista norueguês, Jorn Lande (Masterplan).
“Glenn cantou no funeral de Ronnie, fazendo uma ótima versão de “Catch The Rainbow”, fala Tony. “Jorn é mais conhecido no Reino Unido como o vocalista do Masterplan”.
“Ele soa assustadoramente como Ronnie. Nós pensamos em trazê-lo para a turnê de verão como reserva. Se Ronnie se sentisse muito fraco ou cansado, nós teríamos Jorn como substituto”.
Agnóstico assumido, a descrença de Tony na igreja foi confirmada quando a Igreja Batista local realizou um comício do lado de fora do funeral de Ronnie, denunciando-o como um adorador do diabo pelo fato de cantar numa banda de Rock.
“Ali estava Ronnie, o homem que amava seus fãs e sua cerveja”, diz Tony, balançando tristemente sua cabeça. “Eu acredito num Deus, mas não curto essa coisa de ir para a igreja. Apenas olhe para todos os problemas que a igreja causou ao longo dos anos”.
“Se você quer ter um relacionamento com seu Deus, você pode fazê-lo em qualquer lugar, a qualquer momento. Você não deve ir à igreja para isso”.
Então o que virá para Tony Iommi? Talvez seja cedo demais para saber de seus planos. Talvez ele esteja sendo reservado.
“Nós gostaríamos de fazer algo e continuar tocando”, ele insiste. “Mas de que jeito e com qual cantor, eu não sei”.
“Geezer estará de volta à Inglaterra esta semana para ensaiarmos para o tributo. Talvez tenhamos tempo para ver o que o futuro traz”.
Ano passado Tony foi processado por Ozzy Osbourne com relação à posse da marca “Black Sabbath”. As disputas legais continuaram por meses, até algumas semanas atrás quando a batalha foi resolvida, embora os termos do acordo não tenham sido revelados.
Então está em aberto uma reunião do Black Sabbath, ou muitas palavras ásperas foram ditas? Tony não está excluindo nada.
“Falei com Ozzy enquanto estava em Los Angeles, após o funeral de Ronnie, e ele me disse que me ligaria quando viesse para a Inglaterra com sua turnê”, revela.
“Mas ainda não recebi essa ligação”.
“Ozzy e eu temos um relacionamento complicado, mas sempre nos mantivemos em contato, não importando o que mais tenha acontecido. Tocaria com Ozzy novamente? Quem sabe? É estranho comigo e Ozzy”.
“Pode haver todo tipo de merda rolando, mas quando nós conversamos é como se nada de ruim tivesse acontecido. Uma vez que o tributo esteja concluído, nós todos podemos sentar e decidir exatamente o que gostaríamos de fazer”.
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