O MEL DO ROCK

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

DIRE STRAITS

Dire Straits foi uma banda de rock britânica formada em 1977 por Mark Knopfler (guitarra e vocais), seu irmão David Knopfler (guitarra), John Illsley (baixo) e Pick Withers (bateria). Embora formada em uma época em que o punk rock reinava absoluto, decidiram lidar com as convenções do rock clássico, firmando-se em uma sonoridade mais leve, que agradou ao público cansado do som superproduzido do rock dos anos 70. Não tardou para que a banda se tornasse conhecida mundialmente, ganhando o status de disco de platina logo em seu primeiro álbum.

Entre suas canções mais conhecidas estão "Sultans of Swing", "Lady Writer", "Romeo and Juliet", "Private Investigations", "So Far Away", "Money for Nothing", "Walk of Life", "Your Latest Trick" e "Brothers in Arms".

Apesar do grande sucesso, a banda terminou sem estardalhaços em 1994, quando Mark Knopfler expressou o desejo de não mais fazer turnês em larga escala, passando imediatamente a se dedicar integralmente à sua carreira solo.

HISTÓRIA

INÍCIO

O Dire Straits gravou e lançou seu primeiro e auto-intitulado álbum em 1978 e a banda começou em 1977 mas como foi em ´78 em ´77 foi para preparar os musicos, inicialmente no Reino Unido, para depois se espalhar pelo resto da Europa e então Estados Unidos. O single Sultans of Swing alcançou as paradas britânicas. O segundo álbum Communiqué foi lançado no ano seguinte. As formações da banda mudaram durante os anos, restando somente Mark Knopfler e John Illsley como remanescentes da formação inicial.

AUMENTANDO A COMPLEXIDADE

Em 1980 a banda lançou seu terceiro álbum, Making Movies, marcando o início de arranjos mais complexos e produções que continuariam parecidas até o final do grupo, nos anos 1990. Contendo Romeo and Juliet, que se tornou um dos maiores hits da banda, o álbum também marcou a saída de David Knopfler enquanto sua produção ainda estava em progresso. O músico foi substituído por Sid McGinnis. Making Movies ainda contava com o tecladista Roy Bittan e foi produzido por Jimmy Iovine.

O tecladista Alan Clark e o guitarrista Hal Lindes se uniram à banda no quarto álbum, Love Over Gold, lançado em 1982 e primeiro álbum da banda produzido por Mark Knopfler. Logo após o lançamento do álbum o baterista Pick Withers deixou a banda para uma nova carreira no jazz. Seu substituto foi Terry Williams, anteriormente no Rockpile.

Em 1983 foi lançado um EP contendo a canção Twisting by the Pool, sendo seguido pelo álbum ao vivo duplo Alchemy: Dire Straits Live, no ano seguinte.

ERA BROTHERS IN ARMS

O álbum Brothers in Arms foi lançado em 1985 tornando se, até então, o disco mais vendido do Reino Unido em todos os tempos. Alcançou também o topo das paradas em dezenas de países mundo afora, incluindo o Brasil. Foi origem de vários singles de sucesso, como o hit número 1 nos Estados Unidos Money for Nothing, que foi também o primeiro videoclipe apresentado na MTV do Reino Unido. Houve mudanças na formação da banda, com a adição do segundo tecladista Guy Fletcher e a saída de Hal Lindes durante as gravações, tendo sido substituído por Jack Sonni. Apesar disso Hal permaneceu como membro oficial da banda até o lançamento do álbum. Além disso, Terry Williams tornou-se baterista. O sucesso comercial do disco foi ajudado pelo facto de ter sido um dos primeiros álbuns completamente gravado e produzido no então novo formato CD, levando aos admiradores da nova tecnologia a venerarem o álbum.

A turnê mundial da banda de 1985-1986 foi de sucesso fenomenal. Após tocar várias vezes no Wembley Arena, a banda também participou em 13 de julho de 1985 no Live Aid, tocando Money for Nothing com a participação nos vocais de Sting. A turnê terminou no Entertainment Centre em Sydney. O sucesso do disco e a participação no Live Aid tornaram o Dire Straits a banda que mais vendeu em meados da década de 1980.

ERA PÓS-BROTHERS IN ARMS

Em 1986, após o final da turnê de suporte ao álbum Brothers in Arms, a banda estendeu-se fora da mídia e Mark Knopfler concentrou-se em projetos solo, além de trilhas sonoras. O grupo reuniu-se novamente para o concerto de aniversário de 70 anos de Nelson Mandela em 1988, que contou com outras grandes participações como o Bee Gees, Phil Collins, Eric Clapton entre outros. No mesmo ano Terry Williams deixou a banda.

Após Knopfler ter trabalhado e participado de turnê com o Notting Hillbillies, o Dire Straits reuniu-se em 1990. O resultado foi o último álbum de estúdio da banda, On Every Street (1991), com sucesso e críticas moderadas. A turnê mundial de 1991-1992 não foi tão bem sucedida quanto a anterior. Em 1993 foi lançado o álbum ao vivo On the Night, documentando a turnê.

FINAL DA BANDA

Seguindo o lançamento de Live at the BBC, uma coleção de gravações ao vivo de seus anos anteriores, a banda terminou sem alardes em 1994, após Knopfler expressar não querer mais grandes turnês, partindo para um trabalho em tempo integral em material solo e trilhas sonoras de filmes, enquanto os outros integrantes partiram para carreiras distintas.

INTEGRANTES

MEMBROS FUNDADORES

Mark Knopfler - vocal e guitarra (1977-1994)
John Illsley - baixo e backing vocal (1977-1994)

MEMBROS DA ÚLTIMA FORMAÇÃO

Alan Clark - teclado (1980-1994)
Guy Fletcher - teclado e backing vocal (1984-1994)

MEMBROS ANTIGOS

David Knopfler - guitarra, teclado e backing vocal (1977-1980)
Pick Withers - bateria, percussão e backing vocal (1977-1982)
Hal Lindes - guitarra e backing vocal (1980-1984)
Terry Williams - bateria e percussão (1982-1988)
Jack Sonni - guitarra e backing vocal (1984-1988)
Chris White - saxofone, flauta e backing vocal (1984-1994)

MEMBROS AUXILIARES EM TURNÊ

Mel Collins - saxofone (1983-1984)
Tommy Mandel - teclado (1983-1984)
Joop de Korte - percussão (1983-1984)
Eric Clapton - guitarra e back vocal (1988)
Chris Whitten- bateria e percussão (1991-1994)
Phil Palmer - guitarra e back vocal (1991-1994)
Paul Franklin - pedal steel guitar (1991-1994)
Danny Cummings - percussão (1991-1994)
MÚSICOS CONVIDADOS DE ESTÚDIO

Boby Bear - teclado (1979)
Roy Bittan - teclado (1980)
Sting - back vocal (1985)
Omar Hakim - bateria e percussão (1985)
Jeff Porcaro - bateria e percussão (1990)


Conheça melhor o trabalho do Dire Straits

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