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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

DAVE LOMBARDO (SLAYER): "O METAL É PRODUZIDO POR MÚSICOS REAIS"

Traduzido por Déia Bueno
Fonte: Brave Words & Bloody Knuckles


Mark Morton, do Examiner.com, conduziu recentemente uma entrevista com o baterista do Slayer, Dave Lombardo. Leia, a seguir, alguns trechos dessa entrevista:

Examiner.com: Você já se sentiu perseguido pela sombra de Reign in Blood? Muitos fãs de metal anunciam esse álbum como o auge de suas realizações.

Dave Lombardo: "Ei, isso é ótimo; Eu adoro isso. Deixe aquele disco me perseguir o quanto ele quiser! Você sabe, as bandas se esforçam para ter um álbum como esse, que se torna o auge ou o ponto de foco - o disco que se deve ouvir, caso se queira entrar nesse cenário musical. Ele define um estado de espírito, é agressivo, e é brutal. É errado dizer que ele é uma sombra ou algo negativo. Eu acho que é algo bom para se ter no currículo."

Examiner.com: E cada show do Slayer reflete esse tipo de sentimento de celebração, apesar de toda a violência. O excesso de zelo, que algumas vezes os fãs têm, já te incomodou?

Dave Lombardo: "Bem, há muitas pessoas que não se machucam nos shows do Slayer. São, geralmente, aqueles na roda e que ficam dando socos. Eles apenas não sabem como 'moshear'. Eles pensam que 'moshear' é balançar os braços e dar chutes de karatê, no entanto, o que eles estão fazendo é um convite para briga. É aí que as pessoas saem machucadas".

"Isso me espanta, porque nos shows que fazemos na Europa, em lugares como Espanha, Itália, e Grécia, as pessoas sabem como 'moshear'. Eles fazem o mosh como se costumava fazer, com caras correndo em um grande círculo. É uma pena, porque a versão moderna norte-americana de mosh é simplesmente dar murros. Hoje em dia, o mosh é mais perigoso do que divertido, e eu acho que muitos dos garotos nem se importam em se machucar por causa disso".

Examiner.com: Já que estamos falando sobre mosh, qual é a sua impressão sobre o ressurgimento do gênero thrash metal, com novas bandas surgindo diretamente influenciadas pelos álbuns de metal de 20-25 anos.

Dave Lombardo: "Eu acho ótimo! Isso prova que tudo dá uma volta completa. Mais poder para o thrash! É como o Jack Black fala naquela música do TENACIOUS D: 'Você não pode destruir o metal!' E não pode porque ele é real! Não é produzido por um aspirante a músico, que não pode subir ao palco ou que contrata pessoas para tocarem suas músicas. Ele é produzido por músicos reais que tocam suas próprias músicas. Acho que é por isso que o metal tem durado tanto."

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