O MEL DO ROCK

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DAVI ELLEFSON: "OS FÃS VÃO PIRAR COM O NOVO ÁLBUM"

O site Dose of Metal entrevistou David Ellefson, onde ele comenta sobre sua volta, novo álbum e o Big Four. Confiram:

David voltou ao Megadeth há um ano, e o que ele tem feito desde então? Humm, não sei, talvez detonando com tudo ao redor do mundo e escrevendo um novo álbum com o Megadeth.

Mas o que ele espera do novo álbum e o que ele acha do Endgame e ele me viu no meio da galera no show de Sofia? Só há um jeito de descobrir.

Senhoras e metalheads... Minha entrevista com David Ellefson!


Dose Of Metal: Sei que estou atrasado mas tenho que dizer...Cara, é bom te ver de volta no Megadeth. Como é estar de volta, especialmente agora que já faz um ano?

David Ellefson: Muito obrigadoh! É bom estar de volta e o ano não poderia ter sido melhor. Coisas grandes, monumentais aconteceram dentro do estilo e estou feliz de estar celebrando com essa tribo.

DoM: Também tenho que perguntar... O que você acha dos álbuns do Megadeth sem você, especialmente o Endgame?

DE: Endgame é muito bom e acho que tem coisas legais nele. Gosto do dueto com a Christina Scabbia em "A Tout Le Monde" do United Abominations e tem coisa legais no “The System Has Failed”, também.

DoM: Falando nisso, como andam as coisas com o novo álbum e o que os fãs podem esperar dele?

DE: Está indo muito bem e acho que os fã vão pirar com ele. Tem alguns riffs e ganhos clássicos e um clima excelente nesse processo todo. Eu gosto de estarmos trabalhando nisso em meio a shows ao invés de parar depois de um ano para compor. Essas folgas são necessárias as vezes mas isso pode te afastar de todo o clima. Nesse momento estamos em um clima tão bom que a energia da estrada ajuda a alimentar o processo de gravação.

DoM: Fico extremamente irritado quando as pessoas escrevem "Megadeath" na internet. Vocês também se irritam ou será que eu deveria sair mais de casa?

DE: Acho que isso é um modo de saber se alguém é fã ou apenas um jornalista trabalhando.

DoM: Como é estar numa banda que tem tanta influência? Quando você escuta riffs similares, de uma nova banda, por exemplo... Você pensa "Nossa, que honra" ou "Malditos ladrões!!"?

DE: É engraçado, mas eu nunca ouvi ninguém plagiando diretamente, apesar de as vezes sermos creditados como influência para vários artistas novos. Talvez eu esteja perto do nosso som para pode discernir de outras pessoas.

DoM: "The Big Four" costumava ser um apelido, agora é uma marca. Você tem medo que isso crie outras variações como o "The Big Four do Nu-Metal" ou, Deus me livre, "The Big Four do Hip-Hop"?

DE: A verdade é que NENHUM outro cenário possui quatro líderes do gênero. Na maioria dos casos há uma banda que é claramente a líder e o resto foram seguidores, nenhum inovador de verdade. Esse não é o caso com o 'The Big Four' porque todos nós ajudamos a criar o estilo. E o mais importante, nós reconhecemos isso e respeitamos as contribuições dos outros ao estilo, e assim trabalhamos juntos para o bem como do gênero.

DoM: Você fez uma turnê nos Estados Unidos juntamente com o Anthrax e Slayer, antes disso vocês fizeram sete shows com o Big Four e terão três mais esse ano. Como se sente fazendo turnê com essas bandas?

DE: É bom estar de volta em casa com esses caras porque todos surgimos juntos. Cada um tem o seu corner no ringue no qual somos conhecidos, mas quando nos juntamos um evento fantástico surge

Slayer e Megadeth começaram a tour "Clash of the Titans" na Europa no fim dos anos 90, que continuou com Anthrax na América do Norte em 91 e essas tours agora constam nos livros de história do Thrash, que cria esse mito de proporções lendária no Thrash Metal. É como se fizesse parte do nosso trabalho ficar explicando isso aos fãs, especialmente para os mais jovens que não puderam assistir esse shows no passado.

DoM: Houve algumas rixas entre as bandas no passado, houve algum mal estar no backstage?

DE: Desta vez foi "tudo bem". Acho que todos chegamos ao topo em nossas carreiras durante a nossa caminhada, então não precisamos nos sentir ameaçados mais com esse tipo de coisa.

DoM: Um show tão épico quanto o da Bulgária geralmente acontece em Londres ou Berlin. Como foi acontecer em Sofia ao invés de outras grandes cidades da Europa?

DE: Pessoalmente, eu nunca tinha ido à Bulgária antes então foi emocionante fazermos lá. Na verdade foi um conceito bem bacana termos feitos os shows iniciais no extremo leste Europeu. Há algo encantador naquela região, seu povo e sua história e do interesse dos fãs, especialmente porque somos quatro bandas dos Estados Unidos.

DoM: Eu fui ao show de Sofia, e em outro show do Big Four. Você me viu na plateia?

DE: Bem, havia cerca de 70.000 pessoas então não consegui te encontrar na multidão.

DoM: Eu consigo me ver naquela foto épica de todos vocês no palco. Creio que você e eu erámos o caras mais bonitos lá. Concorda?

DE: Acho que isso depende da sua definição de bonito...

DoM: Falando de "Am I Evil," porque você fizeram apenas uma vez jam juntos?

DE: Acho que fizemos APENAS uma para tornar ainda mais legal, especialmente para a filmagem de todo o evento. Quem sabe o que faremos depois, mas aquilo foi um momento único para todos nós.

DoM: Minha ideia de show épico do Big Four seria as quatro bandas fazendo um medley juntas de todas as suas músicas mais famosas. Você chegaram a pensar nisso?

DE: Engraçado, meu filho disse a mesma coisa essa semana. Talvez aconteça algo...

DoM: O show americano do Big Four foi anunciado no Facebook, o que você acha da indústria da música na internet nos dias de hoje com o iTunes, YouTube, Facebook, Twitter, etc...?

DE: Megadeth se uniu à internet desde o primeiro dia e esse é o jeito que claramente todos fazemos as coisas no nosso dia a dia. Temos que encarar, não estaríamos fazendo esta entrevistas se não fosse pela internet então devemos todos ficar felizes, minha opinião.

DoM: Para mim, ir até uma loja e comprar o CD e levar para casa, depois tirar o plástico ansiosamente e ler o encarte enquanto a primeira música está rolando não poderá ser substituido pelo ato de clicar no botão Comprar em um site. Você acha que as gerações futuras sentirão a falta desse simples prazer, ou não importa contanto que a música seja boa?

DE: A verdade é que sinto falta disso também. Mas, eu também posso ir no iTunes a qualquer momento e comprar exatamente o que eu quero e receber na hora! Em vários aspecto a internet deixou a vida mais divertida e muito mais produtiva.

Mas devo admitir que baixar o PDF do encarte de um CD não é a mesma coisa que segurá-lo fisicamente nas suas mãos e ler enquanto as músicas tocam. Gosto de olhar as capas dos nosso CDs quando eu os escuto porque me traz várias lembranças. Puxa, até o cheiro de um encarte de um CD fazia parte da curtição. Nossa, acho que isso vai ter o mesmo fim dos dinossauros.

DoM: E sobre os músicos que twitam sobre cada passo que dão? Meio que apaga aquela aura de mistério que os músicos costumavam ter, por exemplo, nos anos 80, não acha?

DE: Concordo. Acho que se deve twitar uma coisas aqui e ali para deixar os fãs informados mas será que eles importam com o que você bebe no Starbucks?

DoM: Você consegue imaginar o Michael Jackson no Twitter? "I [3 Jonas Bros lol #kids"

DE: Eu tenho um ditado que uso na minha vida, "Seja famoso pelo o que você faz ao invés de fazer as coisas para ser famoso."

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