O MEL DO ROCK

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

IRON MAIDEN: PARA DEREK RIGGS, EDDIE É O MICKEY DO ROCK

Traduzido por Gabriel Gonçalves
Fonte: Site Metal Assault


O lendário ilustrador Derek Riggs, responsável pelas capas do IRON MAIDEN até o álbum “No Praying for The Dying”, concedeu uma grande entrevista ao site Metal Assault. Dentre vários assuntos, a conversa, logicamente, chegou no Maiden, e Riggs soltou: “Eddie é o Mickey Mouse do Rock n’ Roll”.

O quanto os cartoons da Hanna Barbera, como Pernalonga, Zé Colmeia, etc, te inspiraram?

Adoro o Pernalonga e aquele cara pequeno com a espingarda e chapéu grande, gosto da Betty Boop e gosto dos primeiros cartoons em preto e branco. E qualquer coisa que seja meio louco e engraçado. Eddie é engraçado! Algumas pessoas não entendem isto, ou não querem entender, mas Eddie é muito engraçado; ele não é tão sério. Há muita coisa boba nele, assim como o aspecto de terror. A não ser que outra pessoa pinte as idéias que o Maiden tem, então tudo fica num clima aterrorizante. Pegue uma imagem do Eddie sorrindo; você pode sobrepor com uma imagem do Mickey Mouse sorrindo. Eddie foi modelado em cima do Mickey Mouse; ele é o Mickey Mouse do Rock n’ Roll. Interessantemente, a Disney agora é dona do Rock n’ Rol… Tudo que vai volta, eu acho…

Uma das coisas que todos gostavam em Eddie era que havia uma mudança continua acontecendo, e ele tinham partes remanescentes de formas passadas. O Eddie do “Seventh Son…” tinha a cicatriz da lobotomia, o olho robótico artificial… O que você buscava com a capa do “No Prayer For The Dying”? O Iron Maiden decidiu não continuar a saga, por assim dizer?

Sim, um dia eles apareceram com a “grande idéia” de voltar para o começo novamente, o que embaralhou tudo lindamente, e eu perdi o interesse.

Até onde sei, a maioria das pinturas do Iron Maiden está com Steve Harris e algumas foram roubadas ou “perdidas” nas gráficas. Você tem alguma pintura relativa ao Iron Maiden com você?

Não tenho nenhuma, nem os desenhos básicos. E não, não as enterrei num armário em nenhum lugar. Eu já me mudei de casa cinco vezes desde que parei de fazer as capas do Maiden. Em três destas cinco vezes, eu joguei tudo que tinha fora e apenas saí com uma mala de roupas – como quando me mudei para os Estados Unidos, cheguei no país com apenas uma mala de roupas e com os discos rígidos contendo meus trabalhos, que eu já havia enviado antes de mim para a casa de um amigo.

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