O MEL DO ROCK

O MEL DO ROCK

Pesquisar este blog

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

BLACK SABBATH: NOVIDADES SOBRE A GRAVAÇÃO DO NOVO ÁLBUM


Quando anunciou o retorno da formação original, em 11 de novembro do ano passado, o Black Sabbath informou também que gravaria um novo álbum com canções inéditas, produzido por Rick Rubin. Porém, logo em seguida o guitarrista Tony Iommi foi diagnosticado com câncer e a banda precisou rever a sua agenda. Os problemas com o baterista Bill Ward também jogaram mais água fria na fogueira, e tudo ficou meio em segundo plano.

O grupo fez dois shows este ano com a formação Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Tommy Clufetos, substituto de Ward e baterista da banda solo de Ozzy. As apresentações em Birmingham e em Chicago, essa última no festival Lollapalooza, foram saudadas como uma nova visita de uma espécie de Messias pelos fãs. Aparentemente Iommi está bem e vencendo o câncer, e a banda retomou os planos originais.

Conforme informações do site Metal Infection - leia a matéria original em inglês aqui -, o Black Sabbath está gravando o seu novo disco no Shangri La Studios, em Malibu. O processo já está avançado, e a banda está atualmente registrando os vocais.

Segundo Geezer Butler, o grupo escreveu 15 músicas, mas apenas 12 farão parte do aguardado novo disco. As três restantes serão utilizadas em edições especiais. Ao que parece, Tony Iommi já finalizou o seu trabalho, gravando todas as partes de guitarra no início do ano na Inglaterra. A bateria já teria sido gravada também, mas não há informação sobre quem ficou responsável pelo instrumento, se Ward ou Clufetos. Todas as letras foram escritas por Butler, e Ozzy e Geezer estão dando os retoques finais em cinco composições. Até o momento apenas uma faixa tem título definido, e se chamará “God is Dead”.

Não há data definida ainda para o lançamento do novo álbum do Black Sabbath, nem pistas sobre o seu possível título. Assim que novas informações surgirem, postaremos aqui.

sábado, 8 de setembro de 2012

BLACK SABBATH: TONY IOMMI FALA DOS ÚLTIMOS MOMENTOS DE DIO

Em sua biografia, Iron Man – My Journey Through Heaven And Hell With Black Sabbath (Homem de Ferro – Minha Jornada pelo Céu e Inferno com o Black Sabbath), Tony Iommi relata seus últimos momentos com Ronnie James Dio.

Adeus a um querido amigo.

Enquanto estávamos na última turnê, Ronnie estava sofrendo em silêncio. Ele me disse poucas vezes: “Eu estou tendo um problema com meu estômago. Eu continuo indo ao banheiro e estou tomando estes antiácidos.

Eu falei várias vezes para ele: “Você quer fazer um check-up?”

Ele dizia: “Sim, quando nós terminarmos eu serei obrigado a ir”.

Ele lutou por causa disso. Ele realmente se entregou totalmente até o fim. Ele não estava bem, mas ele ainda fazia os shows, e se apresentava como de costume. Após ele finalmente ter feito o check-up, alguém disse a Ralph Baker (empresário de Tony) o que estava acontecendo e na volta ele me ligou para me dizer que Ronnie tinha câncer no estômago. Foi horrível ouvir isso. Eu liguei para Ronnie e nós ficamos comovidos. Após um tempo as coisas melhoraram. Ele disse: “Eu estou lutando contra isso. Eu estou um pouco melhor”.

Ele estava muito otimista em relação a tudo isso, ele tinha uma grande atitude. Ele foi ao hospital e depois de um tempo eles disseram: “Acho que nós o tiramos”.

As coisas pareciam boas, então nós organizamos outra turnê na Europa, algo como vinte shows do meio de Junho até o meio de Agosto de 2010. Mas então nós recebemos a terrível notícia de que o câncer tinha se espalhado para o fígado de Ronnie. Era isso; uma vez que acontece é muito difícil.

Eu falei com ele um dia: “Eu espero ansioso para fazer esta turnê”. Mas Ronnie disse: “Bem, eu não sei como vai ser. Eu não sei se eu vou fazê-la.

Ele teve uma queda muito rápida. Fico agradecido de Geezer e Glória estarem em Los Angeles. Eles realmente ficaram próximos a Ronnie e sua esposa, Wendy, e eu fui vê-lo no hospital várias vezes. Geezer estava lá até o fim.

Eu realmente não pude me despedir apropriadamente de Ronnie. Eu recebi um telefonema dizendo que ele não teria muito tempo e eu disse a Ralph: “É melhor irmos”. “Vamos agendar um voo”. Mas a próxima ligação dizia: “É tarde demais”.

Isso foi rápido. Eu acho que a última coisa que eu recebi dele foi um texto. Ele se comunicava assim comigo, porque algumas vezes ele não conseguia ligar. Falar o deixava muito cansado, porque ele estava muito doente. Ele foi bravo até o fim.

Alguns dias antes do funeral Maria e eu fomos vê-lo na capela. Ele estava deitado no caixão e quando o vi eu fiquei devastado. Vê-lo daquele jeito era muito difícil. Realmente foi um golpe para mim quando ele partiu.

Quando alguém próximo a você morre, você sempre procura uma razão. Com Ronnie eu acho que foi um pouco de tudo, realmente. Eu acho que ele não fez o exame cedo o suficiente. Ele desconversava e diria: “Oh, eu farei da próxima vez”.

Seus hábitos alimentares não eram muito bons. Ele frequentemente bebia ao invés de comer e em alguns dias ele não comia nada. Eu não sei como ele fazia isso. Ele também comia em horas peculiares, porque ele tinha um estilo de vida realmente diferente de qualquer um na banda. Nós íamos para a cama depois dos shows e Ronnie ficava e tomava algumas doses de bebida por algumas horas e então ele parava em um posto e comia às quatro da manhã ou a qualquer hora que pudesse. Quando comia, ele nunca comia vegetais ou qualquer coisa do tipo; ele não comia qualquer coisa saudável. Como eu o conheço há muito tempo, ele sempre foi muito magro. Quando ele estava doente ele perdeu peso e ele realmente não tinha corpo para perder peso. Mas quando eu o vi pela última vez, ele estava renovado, ele parecia bem. Ele parecia como se estivesse adormecido, mas vê-lo ali, partiu meu coração. Nós íamos ao High Voltage Festival em Londres com Ronnie. É claro que nós cancelamos a turnê inteira, mas as pessoas que organizaram o festival nos disseram que eles gostariam de fazer um show em tributo à Ronnie. Nós pensamos que seria fantástico. Nós pensávamos em fazê-lo de qualquer maneira, então esta foi a oportunidade ideal.

Mas quem iria cantar? Glenn Hughes me veio a mente, porque ele nos conhecia há muito tempo e era amigo de Ronnie. Inclusive houve um memorial privado para os amigos próximos de Ronnie e Glenn cantou “Catch The Rainbow” na capela, uma das canções da velha banda de Ronnie, o Rainbow. Houve um memorial novamente no dia seguinte para os fãs em um grande local, e Glenn cantou lá. Então nós pensamos que seria apropriado tê-lo no show. Nós também convidamos Jorn Lande, que poderia cantar as coisas que nós fizemos com o Dio realmente bem.

Aquele show foi muito emocional. Ir ao palco com duas pessoas diferentes, e com Wendy Dio ao lado do palco chorando, foi difícil para todos nós. Mas nós queríamos fazer isso por ele.

Nós fizemos isso por Ronnie.

IRON MAIDEN: HARRIS EM TURNÊ SOLO E NOVO ÁLBUM DE BRUCE

Steve Harris, conversou com Paul Brannigan, da Classic Rock Magazine, sobre o seu projeto British Lion, que tem lançamento marcado para o dia 24 de setembro. Confira abaixo alguns trechos da conversa.

As pessoas ficaram surpresas ao saber que havia um álbum solo de Steve Harris a caminho.

Sim, e eu acho que isso é uma coisa boa. Foi a única chance que eu tive de manter um pouco de mistério. O álbum foi tomando forma através de um longo período de tempo, mas nós conseguimos manter tudo em segredo, e tem sido bem divertido.

De onde vem a inspiração para British Lion?

A coisa toda começou quando Graham Leslie me entregou uma fita cheia de músicas há muito tempo atrás. Eu gostei das ideias dele, e decidi que iria ajudar a sua banda a fazer algo com aquilo. Acabou que virei o manager do grupo, produzindo e escrevendo material para eles, embora eu mantivesse toda essa atividade em segredo, até o ponto que mesmo algumas pessoas da banda não sabiam disso. Quando o grupo de Leslie implodiu, eu pensei que deveria fazer algo com aquele material, pois as músicas eram muito fortes.

Em 1992 você revelou, em uma entrevista à revista Raw, que era uma espécie de mentor e consultor de uma banda chamada British Lion. É a mesma banda que deu origem ao seu novo projeto?

Sim, foi naquela época que tudo começou. Ao longo dos anos eu mantive contato com Graham e Richard, e eles estavam trabalhando com outro guitarrista chamado David Hawkins, que é muito talentoso, e por isso começaram a escrever material juntos. Então, no disco há seis canções escritas por Richard e David, uma parceria minha com Richard, e as outras são minhas e de Graham com a ajuda de outros músicos que estavam na banda na época.

Algumas pessoas estão confusas sobre sua necessidade de fazer um álbum solo, dado que o Maiden sempre foi a sua banda: Seguramente dentro do Maiden você pode fazer o que quiser?

Bem, no Maiden a realidade não é assim. Sim, nos primeiros álbuns a maioria das músicas são minhas, mas a medida que tivemos épocas diferentes, com pessoas diferentes compondo, houve colaborações, mais e mais. E eu acho que foi importante para o Maiden fazer isso, em vez de me ter ditando tudo. Mas eu tenho sacos cheios de idéias, tantas que eu não poderia gravar todas em minha vida, e eu tentei algumas coisas diferentes, pois eu tenho tido tempo para fazer experiências.

Você fará uma tour de "British Lion" com a banda?

Sim, quero dizer, quais são as minhas alternativas, tocando baixo acústico por conta própria? Nós definitivamente vamos excursionar com ele. Mas não há shows agendados ainda, pois nós ainda não sabemos o que temos. Eu sei que nós vamos tocar em clubes, o que é ótimo, porque eu não tenho tocado em clubes por anos, vamos tocar para 200 pessoas, 400 pessoas, 600? Eu estaria completamente feliz com 200 pessoas por noite, isso seria genial, mas eu simplesmente não sei.

British Lion libera outros integrantes do Maiden para fazer trabalhos solo?

Eu acho que Bruce fará outro: nós estávamos falando sobre o meu álbum outro dia e eu acho que isso o fez pensar que já se passaram 10 anos desde que ele fez o seu último. Então, provavelmente é a hora dele fazer mais um. Talvez isso prove a todos que você pode estar no Iron Maiden e fazer outras coisas também. E definitivamente haverá outro registro do British Lion. Quero fazer mais coisas com o Maiden, obviamente, mas se alguns dos caras decidir no futuro que não querem mais, então eu tenho isso também: essa é a minha válvula de escape, porque o que mais me eu vou fazer? Eu quero tocar na medida do possível antes de chutar o balde.

sábado, 30 de junho de 2012

JOHNNY RAMONE: "NÃO ERA BOM ABRIR O SHOW DO BLACK SABBATH"


A recém-lançada autobiografia do guitarrista dos RAMONES, Johnny Ramone, traz algumas revelações interessantes sobre a carreira dos precursores do Punk Rock. "Commando" se destaca principalmente pelo excesso de franqueza de Johnny, conhecido no Showbiz por sempre falar o que pensa. Confira algumas das citações do músico:
"Eu era uma pessoa horrível." (sobre sua personalidade)

"Se os BEATLES tocavam meia hora, a gente deveria tocar 15 minutos." (em relação à curta duração dos shows)

"BLONDIE era uma banda de abertura, e o TALKING HEADS não era exatamente Rock N' Roll." (sobre a turnê com as duas bandas)

"Gravamos o primeiro disco na ordem em que costumávamos tocar as músicas nos shows." (falando a rapidez com que gravaram o primeiro disco)

"Eu tinha que ser bem escroto mesmo, pois vivia com três disfuncionais." (sobre a dinâmica na banda)

"Basicamente, tiramos tudo o que era blues e deixamos só a parte Rock." (fórmula dos Ramones)

"Johnny Rotten (vocalista do SEX PISTOLS) me perguntou o que achava deles, e disse que achava que eles fediam."

"Não era bom abrir para o BLACK SABBATH. Bom era abrir para o FOREIGNER, Tom Petty, afinal quem liga para esses caras a ponto de atirar coisas no palco (na banda de abertura)?" (sobre terem recebido latas e garrafas na cabeça ao abrirem para o Sabbath).

"Com o produtor Phil Spector fizemos a pior coisa de nossas vidas: 'Baby, I Love You', no 'End of the Century'."

"Sou a favor da pena de morte. Deveria ter um pay per view (das execuções) e o dinheiro iria para as famílias das vítimas."

"2263 shows." (em seus diários registrou todos)

"Joey (Ramone) foi a pessoa mais difícil com quem já lidei na vida."

"Eu escrevi o livro do punk. Eu decido o que é punk. Se estou dirigindo um Cadillac, isso é punk." (ao ser abordado – e questionado - dirigindo um Cadillac)

"A maior banda americana – além dos RAMONES – é THE DOORS."

ROBERT TRUJILLO: "O BLACK SABBATH ME DAVA PESADELOS"


Na imensa edição de 172 páginas da revista inglesa METAL HAMMER, na qual se celebra o BLACK SABBATH, alguns grandes nomes do Metal falam sobre a influência dos pais do Metal – incluindo o METALLICA, SLAYER, ZAKK WYLDE, SLASH, BEHEMOTH e outros.

“Escolher a melhor música do Sabbath é impossível!”, ri o baixista do METALLICA, ROB TRUJILLO. “’Symptom Of The Universe’ porque é tão forte, esmagadora e implacável. ‘Sweet Leaf’ porque era meu segundo show com Ozzy em Las Vegas em 1996. ‘Sweet Leaf’ era a deixa pra eu e Ozzy darmos início a uma sequência do show, parecia que dançávamos a dança do siri!”

“A faixa-título ‘Black Sabbath’ foi a primeira deles que eu me lembro de ter ouvido. Eu tinha 11 anos de idade e o irmão maconheiro de um amigo meu disse, ‘Ouve isso e fica olhando pra capa do disco’. Era uma garagem escura com luzes negras e lava lamps. Eu tive pesadelos depois daquilo. Nunca mais fui o mesmo…”

SCORPIONS: BANDA NÃO VAI MAIS ENCERRAR ATIVIDADES?


O SCORPIONS está fazendo uma turnê de despedida, mas, felizmente, não vai acabar.

Os alemães tinham publicado em seu site oficial uma nota que dizia: "nós concordamos que alcançamos o final desta estrada. Nós terminamos nossa carreira com um álbum (se referindo a Sting in The Tail, último registro da banda) que consideramos ser um dos melhores que já gravamos e com uma turnê que começará em nossa casa, na Alemanha e que nos levará pelos cinco diferentes continentes nos próximos anos".

Além dos dois shows em São Paulo, dias 20 e 21 de setembro (cujos ingressos já estão à venda desde 11 de junho), e de uma possível apresentação na abertura da copa de 2014, o público brasileiro e do mundo inteiro poderá ter esperanças de ainda assistir aos shows da banda ou até mesmo de um novo álbum.

A revista Rolling Stone Brasil noticiou que, de acordo com o site AZCentral.com, os roqueiros tinham mudado de idéia sobre o futuro.

Ainda segundo a revista e o site AZCentral, Matthias Jabs teria dito: "A gente deu o nome de turnê de despedida pensando e acreditando que seria a última vez que tocaríamos nos Estados Unidos. Em qualquer lugar onde a gente tocasse, lá seria o último lugar. Mas a turnê continua indo bem, graças aos pedidos do público e de promotores."

Jabs revelou que o grupo vai abrir mão da rotina de "turnês constantes, entra em estúdio, sai do estúdio, volta para a estrada", mas confirmou que “o SCORPIONS não vai acabar. Temos muito material em vídeo. Vamos trabalhar em algo tipo uma antologia, algum tipo de box. E ninguém disse que nunca mais vamos subir ao palco para um show em algum lugar do mundo. Por que não?”.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

TESTAMENT: ERIC PETERSON FUMOU ERVA COM O BLACK SABBATH


Por Amit Sharma, traduzido por Carlos Henrique Schmidt

Eric Peterson comentou para a Metal Hammer sobre suas faixas favoritas do Black Sabbath...

"Black Sabbath é uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos. É muito difícil escolher uma música favorita... Eu acho que Into The Void é minha favorita porque ela é intensa e tem todas essas mudanças loucas de tempo, é onde os elementos do thrash metal começaram. Eu também adoro Heaven And Hell, porque eles realmente se reinventaram e funcionaram. Você não pode esquecer de Symptom Of The Universe também! Você pode cantar todos os seus riffs, é por isso eles são surpreendentes. Você consegue imaginar um mundo sem Black Sabbath? Ainda seriamos psicodélicos, groovy e distantes! Eles se livraram de todos as pessoas da paz haha.

Tinhámos acabamos de fazer alguns shows com o Iron Maiden na turnê Fear Of The Dark e, em seguida, fomos convidado para fazer alguns shows com o Black Sabbath na turnê do Dehumanizer. Tinhámos aproximadamente 15 shows no Reino Unido, eu nem sabia que você poderia tocar muitos shows no Reino Unido. Os caras do Black Sabbath eram tão legais, na primeira noite andamos nos bastidores e esbarramos em Geezer e Tony. Eles dividiram um baseado com a gente! Eu estava literalmente tremendo... Eu não podia acreditar que estava prestes a fumar a mesma folha doce (Sweet Leaf) com Tony Iommi. Eu acho que cai de joelhos e disse a eles que não era digno! Ainda são caras legais, realmente humildes e pés no chão após todos estes anos."

BLACK SABBATH: OZZY OSBOURNE NÃO DESCARTA BILL WARD


Em nova entrevista ao NME, Ozzy Osbourne não descartou a possibilidade de Bill Ward retornar ao Black Sabbath, caso as partes cheguem a um acordo.

“A porta ainda está aberta. Os pedidos dele eram irracionais. Mas não haveria nada melhor que tê-lo tocando”, declarou o Madman.

IAN GILLAN E TONY IOMMI: TRACKLIST DEFINITIVO DO WHOCARES


Após o vazamento de um tracklist, o WhoCares finalmente divulgou a lista definitiva de faixas que entrará em seu full-length. O lançamento acontece dia 13 de julho.

CD 1
01. WhoCares “Out Of My Mind” (1ª vez em álbum)
com Jon Lord, Linde Lindström (HIM), Jason Newsted (Metallica), Nicko McBrain (Iron Maiden)
02. Black Sabath “Zero The Hero”
03. Ian Gillan feat. Iommi, Ian Paice e Roger Glover “Trashed”
04. M. Rakintzis feat. Ian Gillan “Get Away” (1ª vez em um álbum de Gillan, lançado somente na Grécia anteriormente)
05. Tony Iommi feat G.Hughes “Slip Away” (1ª vez em CD)
06. Gillan “Don’t Hold Me Back”
07. Ian Gillan “She Thinks It’s A Crime” (vinil single lado-B, 1ª vez em CD)
08. Repo Depo feat. Ian Gillan “Easy Come, Easy Go” (nunca lançada)
09. Deep Purple feat. Ronnie James Dio “Smoke On The Water” (ao vivo com a Royal Philarmonic Orchestra)

CD 2
01. WhoCares “Holy Water” (1ª vez em álbum)
Featuring Jon Lord, Linde Lindström (HIM), Jason Newsted (Metallica), Nicko McBrain (Iron Maiden)
02. Black Sabbath “Anno Mundi”
03. Tony Iommi feat. G. Hughes “Let it Down Easy” (1ª vez em CD)
04. Ian Gillan “Hole in My Vest” (7“ vinil single lado-B, 1ª vez em CD)
05. Gillan & Glover feat. Dr.John “Can’t Believe You Wanna Leave me”
06. Ian Gillan & The Javelins “Can I Get A Witness”
07. Garth Rockett & The Moonshiners aka IG “No Laughing in Heaven” (faixa rara)
08. Ian Gillan “When A Blind Man Cries” (Ao Vivo na Absolute Radio, nunca lançada)
09. Deep Purple “Dick Pimple”

BLACK SABBATH: NOME DO NOVO ÁLBUM TEM REFERÊNCIA A 2013


Parece que este retorno do BLACK SABBATH está bastante vinculado aos números.
Para se ter uma ideia, os "Fab Four do Metal" anunciaram a sua volta no dia 11/11/11.
Mais recentemente, anunciaram que o quarteto original agora teria virado trio, com a saída de BILL WARD da bateria.
E, na semana passada, o vocalista do Sabbath, Ozzy Osbourne, revelou ao semanário britânico NME que a banda já havia feito 15 músicas.
À mesma publicação, o frontman pontuou mais números. Quando questionado de como seria o nome do novo registro, Ozzy deixou escapar o que pode ser uma pista.
"O próximo ano, o de 2013, é um bom indício do que vamos chamar nosso álbum", coloca o madman, evasivo.
Agora é só esperar para saber que tal referência seria esta. Na mesma oportunidade, Osbourne disse que não sabe, inclusive, se todas as 15 canções já feitas vão estar no novo play.
Nesse meio tempo, ele, TONY IOMMI - mesmo se tratando de um linfoma -, GEEZER BUTLER e TOMMY CLUFETOS - no posto de Bill Ward - seguem encantando esta nova geração que não pôde vê-los nos tempos de "Master of Reality". O grupo tem show marcado para o próximo dia 10, no Download Festival, na Inglaterra.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

BLACK SABBATH: APPICE DIZ QUE ACEITARIA UM POSSÍVEL CONVITE

Recentemente, o Loudwire entrevistou o ex-BLACK SABBATH/Dio/HEAVEN AND HELL e atual baterista do KILL DEVIL HILL, Vinny Appice. Um dos temas que foram discutidos com Appice, foi o recente drama em torno do baterista Bill Ward, que pode abandonar a reunião da banda.

Appice foi perguntado se ele aceitaria substituir Ward como baterista do Black Sabbath  para a reunião, se ele recebesse um convite. "Bem, obviamente, seria difícil não aceitar... diz Appice. Primeiro de tudo não é apenas uma oportunidade. Eu amo Tony e eu amo Geezer. Eu toquei com Geezer em dezembro em um evento beneficente a Dimebag Darrell - nós tocamos 'The Mob Rules'".

Ele continua, "Eles são como uma família e eu conheço Ozzy muito bem - faz anos que não tocamos juntos mas ele faz parte da minha história e parte da minha família também. Seria difícil em dizer 'não'. Eu só não quero afetar minha banda (Kill Devil Hill). Se isso acontecesse eu teria que me comprometer com o Kill Devil Hill também, entende? Fazer com que funcione em ambos os sentidos".

Ele acrescentou: "Eu estou chocado com todas essas notícias. Eu não sei o que está acontecendo. Eu pensei que Bill (Ward) estava dentro. É meio triste ver este problema. Então eu não sei mais o que os outros acham. Eu não sei o que as pessoas realmente estão pensando. Minha preocupação principal é por Tony (Iommi). Quando fiquei sabando do diagnóstico de leucemia, isso me deixou arrasado - perdemos Ronnie James Dio, eu ainda penso nele".

Entretanto, há boatos de que o baterista de Ozzy Osbourne, Tommy Clufetos, pode preencher a vaga de Ward, se ele não voltar.

BLACK SABBATH, BILL WARD: "GO, SABBATH, GO!"

Todo mundo ficou empolgado quando, em 11 de novembro do ano passado, o Black Sabbath anunciou o retorno de sua formação original com Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward para a gravação de um disco produzido por Rick Rubin e uma turnê mundial. Era o sonho de milhões de headbangers ao redor do planeta virando realidade. Mas será, mesmo, que ele se transformou em um pesadelo?
A doença de Iommi, diagnosticado com um câncer no sistema linfático no início de 2012, ligou a luz vermelha não apenas pelo possível cancelamento de tudo que havia sido anunciado, mas, principalmente, pela real possibilidade de o guitarrista, o pai do heavy metal, perder a vida. No entanto, as notícias que chegam dão conta que Iommi está reagindo bem ao tratamento e que, inclusive, já compôs duas músicas inéditas desde que começou a árdua batalha contra o câncer.

Mas daí surgiu a questão Bill Ward. O baterista divulgou um comunicado dizendo que não concordava com os termos do contrato proposto pelos músicos restantes, e que se não houvesse a divisão em partes iguais entre os quatro – ou seja, 25% para cada um dos músicos -, ele sairia fora. Bem, vamos aos fatos. Em primeiro lugar, se o contrato ainda não havia sido assinado, porque diabos a banda divulgou a reunião então? Precipitação? É claro que não. Em uma marca tão forte e gigante quanto o Black Sabbath, não há espaço para o amadorismo. A notícia da reunião só foi anunciada porque as quatro partes estavam de acordo. Se não fosse assim, ela jamais teria sido confirmada. O que acontece é que Ward voltou atrás no que havia concordado, querendo mais do que havia pedido.

Aqui, é preciso fazer um parágrafo a parte. Quem trabalha com música sabe que a carreira solo de Ozzy Osbourne é muito maior, em termos comerciais – ou seja, venda de discos, shows e tudo mais que envolve o Madman -, do que toda a trajetória do Black Sabbath. Ozzy conseguiu extrapolar os limites do heavy metal e se transformou em um ícone da cultura pop, reconhecido tanto pelo mais radical fã de black metal quanto pela menininha de 13 anos que só ouve Lady Gaga. Nos Estados Unidos, Ozzy é uma entidade em todos os aspectos – artística, iconográfica e, principalmente, comercial. Traduzindo: sob o comando de sua esposa Sharon, Ozzy Osbourne é uma das maiores máquinas de fazer dinheiro do mundo da música. Porém, a maioria dos fãs, sempre cega e burra, não consegue entender isso. Mas Tony e Geezer, mais do que entender, sabem muito bem o que Ozzy significa. E, a julgar pelas declarações de Ward, o baterista ou não está bem informado, ou está posando de mártir, com uma postura romântica pra lá de inapropriada.

O fato é que bandas gigantescas como o Black Sabbath, o Iron Maiden e o Metallica são, antes de tudo, grandes empresas. Os músicos não são “brothers que tocam juntos”, mas sim sócios de um mesmo empreendimento. Pode doer para você que acredita que o mundo da música é guiado somente por aspirações artísticas, mas é assim que funciona. E mais: isso não anula a validade dos trabalhos destes grupos. Steve Harris, o dono e chefão do Iron Maiden, por exemplo, é um cara pra lá de fechado. Na formação atual do Maiden, o único músico que mantém uma relação próxima com Harris é o guitarrista Janick Gers, além de Rod Smallwood, empresário da banda. Os demais tem uma relação apenas profissional com Harris, conversando sobre tudo o que envolve o Maiden, compondo juntos algumas vezes, mas os caras não são amigos próximos. Com o Metallica é a mesma coisa. Imaginem pessoas que são sócias em uma empresa e querem torná-la cada vez maior, gerando lucros sempre crescentes. É assim que é, por mais chocante que possa parecer.

Com o Black Sabbath as coisas também são dessa maneira. Ozzy e Tony compuseram a maioria das faixas do novo disco. Porém, Bill Ward quer que a banda divida os créditos nas composições, como faziam nos anos setenta. Isso, somado ao fato de que Iommi, segundo o que se fala nos bastidores, está descontente com o trabalho de Ward há anos e não esconde isso de ninguém, azedou de vez as coisas. E o baterista, ao invés de seguir o que já estava acordado – sim, porque ele assinou um contrato aceitando os termos antes do anúncio da reunião, em 11/11 -, resolveu posar de mártir e colocar a boca no trombone. É claro que a reação natural da maioria dos fãs do Black Sabbath em todo o mundo foi, instintivamente, se posicionar a favor de Bill Ward, mesmo sem saber de um décimo do que está rolando nos bastidores.

Eu, particularmente, acho essa martirização de Bill Ward em praça pública pra lá de ridícula. Como já disse, fã cego e burro acredita em tudo, até em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa, mas a verdade é que Ward, há décadas, não tem mais saúde para aguentar o tranco que é tocar com o Black Sabbath. Porém, para os fãs é mais fácil romantizar a coisa e colocar a culpa toda em Sharon Osbourne – antipática, porém uma empresária genial – do que enxergar o que realmente está acontecendo. Basta pegar qualquer livro sobre a banda – e eles existem aos montes por aí, é só pesquisar – para perceber que Bill Ward sempre foi um coadjuvante na história do Sabbath. Ele é um ótimo baterista, isso é inegável, mas, artisticamente, quem sempre deu as cartas e fez a diferença foi o trio Ozzy, Tony e Geezer. Todas as ideias para as músicas nasceram da mente dos três. É claro que seria legal ter a formação original junta novamente, mas isso não vai mais rolar e não é, como estão pintando por aí, o fim do mundo e o mico do ano. Eu - e acredito que vocês também - quero ouvir o novo disco da banda, e não vejo a hora disso acontecer. Para mim, pouco importa de Ward vai estar ou não nele. É uma história similar ao ótimo novo álbum do Van Halen: tem fã chato reclamando da ausência de Michael Anthony, mas ela não é sentida no disco, que é espetacular.

As alternativas mais óbvias para substituir Bill Ward são Vinny Appice e Tommy Clufetos. Vinnie, como você bem sabe, assumiu o posto de Ward na turnê de Heaven and Hell (1980) e gravou os clássicos Mob Rules (1981) e Dehumanizer (1992) com a banda, além de The Devil You Know (2009), do Heaven and Hell. Ou seja, tem química e experiência com Iommi e Butler, mas nunca tocou com Ozzy. Já Clufetos é o baterista da atual – e ótima – banda do Madman, e, pelo que vazou, assumirá o posto de Ward em questão de dias. Pessoalmente, acho a escolha de Tommy Clufetos, além de mais fácil, também arrojada e apropriada. O heavy metal atual é muito diferente daquele que o Sabbath tocava na década de 70. Ele é mais agressivo e pesado hoje em dia, além de muito mais rápido. Acredito que Clufetos daria uma renovada no som do Sabbath, tornando moderno sem descaracterizá-lo, afinal os donos da batuta são Ozzy e Iommi.

Concluindo, acalmem-se e deixem as paixões e, principalmente, o romantismo de lado. A volta do Black Sabbath só será um fracasso se o disco for ruim, e, na boa, não acredito que isso acontecerá. Estamos falando de músicos experientes e talentosos, que sabem exatamente o que estão fazendo. Além disso, o produtor Rick Rubin tem um toque especial e sabe como tornar o som de uma banda atual sem distanciá-lo de suas raízes. O sonho continua vivo, e ele está muito longe de virar pesadelo.

Quanto a Bill Ward, sugiro que fique em casa fazendo ovos mexidos e mamadeiras para os seus netos, sobrevivendo dos royalties que ainda recebe referentes aos álbuns do Sabbath dos quais participou.

As coisas funcionam assim, quer você queira ou não.

BLACK SABBATH: FILHO DE BILL WARD SAI EM SUA DEFESA

Aron, filho de Bill Ward, emitiu um longo manifesto via Facebook sobre a atual situação de seu pai e o Black Sabbath.

A imprensa está veiculando essa tempestade de merda como se meu pai tivesse desistido. Isso não é verdade. Os caras da banda sabem. Por isso ele falou que a porta sempre esteve aberta.

Meu pai não declinou em frente a chance de tocar com o Black Sabbath  nem ameaçou pular fora da reunião. Suas malas estão prontas. Ele definitivamente quer tocar no álbum e excursionar. Ele se comprometeu com o projeto desde o começo até quando decidiram voar para o Reino Unido. Quando o vi nas férias, ele tinha CDs com as ideias e ensaios. Cada um tinha títulos nos quais eles trabalhavam.

Um mês atrás, ele me ligou para avisar que Tony Iommi tinha sido diagnosticado com câncer. Avisou que iriam passar as semanas seguintes na Inglaterra. Ele ensaiou mais do que eu vi em qualquer momento anterior.

Até três semanas atrás, ele trabalhou duro e próximo dos outros três membros da banda. Estava animado por compor com Tony, Geezer e Ozzy novamente. Sei que se consertarem essa situação, vocês não ficarão desapontados.

Sempre fiquei de fora dos negócios de meu pai. Mas infelizmente a coisa chegou ao nível pessoal, com todos esses idiotas o criticando. Meu pai já superou situações assim várias vezes. Se reergueu nessa merda chamada showbiz nos últimos 30 anos. É respeitado por ser verdadeiro e honesto, não apenas por ser um grande baterista. Já tocou com músicos de Metal, Punk Rock, Hardcore, enfim. Foi um dos primeiros dos anos 1970 a chegar ao fundo do poço e se limpar. Deu apoio a muitas pessoas que caíram nesse inferno chamado vício. Se esforça para manter contato com os fãs. Ama a todos.

Não acredito que ele precisasse transformar isso em algo público. Mas muitos idiotas não possuem ideia do que realmente está acontecendo. Calem a boca e mantenham as especulações e mentiras para si. O que meu pai escreveu foi de coração e completamente honesto. Ele quer que todos saibam o que está ocorrendo. Que recebeu um contrato que não pode aceitar. Infelizmente, alguém está querendo argumentar que a banda não tem escolha. Claro que tem!

Não sejam gananciosos. Se ele fosse, provavelmente teria aceitado qualquer contrato oferecido. Ele vive em uma casa modesta no sul da Califórnia. Paga aluguel, como todos nós. Caso ainda estejam cegos, vejam as coisas desse modo. Tristemente, a declaração do Sabbath é dita como se alguém preferisse ver os membros remanescentes em frente a milhares de fãs desapontados, confusos e ressentidos a dar ao meu pai um tratamento digno.

Creio que as vendas serão severamente afetadas por não ser a formação prometida. Tudo graças à inabilidade de respeitá-lo como integrante fundador que é. Isso destruiu as esperanças dos fãs em ver o lineup original. Que maneira de ferrar um legado poderoso, influente e inspirador para o resto dos tempos.

Para Terry (Geezer, meu padrinho), Ozzy (meu amigo quando era mais novo) e Tony (herói), espero que ouçam os fãs. Eles querem vocês juntos. Como VOCÊS são o Black Sabbath, meu pai também é. Espero que possam resolver as coisas.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

BLACK SABBATH: REUNIÃO PODE SER MICO DO ANO


O dia 11/11/11 foi coberto por um mistério que se revelava com quase 2 ou 3 meses de antecedência. Dedurado pelo filho de Ozzy, Jack, a boa notícia de que o Black Sabbath voltaria a se reunir em estúdio colocou o mundo metal de boca aberta e especialmente ansioso por um momento histórico do rock. No dia 11, o quarteto anunciou ao mundo o retorno de sua formação para turnê e disco novo.

Acho que algumas reuniões são pautas de publicações musicais. Reunião do Sabbath, do Guns, do Van Halen, enfim, na falta de assunto mais pertinente e interessante, reunião é a fuga para alimentar esperanças de fãs de todo o tipo ao redor do planeta.

Particularmente não era a favor desta reunião por conta da história que especialmente esta formação tem. São oito discos clássicos (talvez Never Say Die não) e que de forma emblemática batizaram um estilo, influenciaram gerações e gerações no mundo do rock e reunia quatro grandes figuras do metal, que funcionavam MUITO bem em estúdio e em shows que ficaram na memória de quem teve a oportunidade de assistí-los.

A banda, a meu ver, não precisa provar nada para ninguém. Lançando material inédito, estará sujeita às resenhas maldosas e aguardando (como sempre) um novo Paranoid, um novo Master of Reality. Todos sabemos que é assim que funciona e, se não rolar a famosa química, vão diminuir o trabalho de músicos que possuem outros trabalhos dignos em sua carreira; o próprio Ozzy e Tony Iommi.

Por outro lado, seria AGRADABILÍSSIMO ter a oportunidade que poucos vivenciaram, especialmente no Brasil. Nenhum dos integrantes é mais garoto e as expectativas são sempre reduzidas quando pensamos que a Europa e os Estados Unidos estão à frente do roteiro da turnê do novo disco.

Daí, veio o primeiro baque: o anúncio sobre a doença de Iommi, que, não sejamos ingênuos, é cruel, devastadora e uma foice impecável, especialmente no mundo das estrelas. Com a saúde meia-boca de Ward (da qual pouco foi citada) e agora com Iommi em tratamento, ficávamos com um pé atrás da possibilidade da banda ser INTEGRAL nas suas forças para produção de um novo material e oxalá uma turnê.

… E quando você pensa que tudo está ruim, tudo pode piorar!

A carta de Bill Ward não concordando com os termos do contrato (seja lá que tratativas sejam estas) joga um balde de água fria nos fãs mais ardorosos da banda e arruína o que, em minha opinião, não funciona sob paliativos: a junção da formação original.
Vamos lá, em primeiro lugar: por que fazer um anúncio da grandeza e do porte que ele merece, se nem todos os assuntos estão resolvidos? Lembrem-se que em 2010, Ozzy Osbourne  processou seu “amigo” Tony Iommi pelo uso do nome da banda. Pergunto aos senhores: isso de fato foi resolvido? Se existiam pendências ou posturas com as quais alguns dos membros já não concordavam em se reunir antes (porque esta não fora a primeira tentativa mediante tantos problemas burocráticos de ordem jurídica) por que este assunto não foi posto em dia?

E por isso, volto a dizer: questão financeira é uma pendência relevante? Ok, então que nem tocassem no assunto REUNIÃO. Porque, afinal de contas, todos sabemos que Ozzy é um dos que mais fatura com seus shows, eventos, programas e produtos, Tony sempre manteve uma carreira artística ativa e Geezer quase sempre o acompanhou. Já Ward, justamente pelos problemas de saúde, foi o que menos se manteve ativo. Ora, seria natural que, por circunstâncias que não sabemos mas desconfiamos, que Ward requeresse alguma pepeta como membro da formação original, peça importante no som característico do Sabbath.

O quarteto pode pagar o mico do ano, se já em fevereiro anunciar outro baterista para aquela que seria a reunião da formação original. E pior, levá-lo à estúdio, como se fosse mais um disco do Ozzy ou mesmo das tantas formações do Black Sabbath após a saída do próprio Madman, de Ward, de Dio e etc…

Seria interessante, antes de se pronunciar, que as conversas fossem retomadas nos bastidores e resolvidas, nem que fizesse com que o processo de gravação fosse mais demorado ou mesmo a turnê não se consolidasse.

No mínimo, patético.

Obs.: Peter Criss já se sujeitou em VÁRIAS situações no Kiss  a ganhar créditos de discos que efetivamente não gravou. Não sei as atuais condições técnicas do músico inglês, mas será que eles iriam propor que apenas o nome de Ward figurasse no disco? Vamos aguardar.

BLACK SABBATH: BILL WARD OFICIALMENTE FORA DA REUNIÃO


A seguinte mensagem foi postada no perfil oficial do Black Sabbath  no Facebook:

"Ficamos tristes de saber ontem, via Facebook, que Bill se recusou publicamente a participar  em nossos planos atuais para o Sabbath... nós não temos escolha a não ser continuar a gravar o álbum sem ele, por mais que nossas portas estarão sempre abertas... ainda estamos reunidos com Tony. Escrevendo e e gravando o novo álbum continuamente. Nos veremos no Download Festival!

- Tony, Ozzy e Geezer"

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

BLACK SABBATH: BILL WARD AMEAÇA ABANDONAR REUNIÃO


O baterista Bill Ward emitiu a seguinte carta pública:

Queridos fãs do Sabbath, amigos músicos e partes interessadas

Adoraria ser possível continuar com o álbum e turnê da banda. No entanto, não posso continuar enquanto um contrato “assinável” não seja estabelecido. Algo que reflita dignidade e respeito que eu mereça como membro original. Ano passado, trabalhei acreditando na boa fé de Tony, Ozzy e Geezer. Em 11 de novembro, mais uma vez confiando, participei da coletiva de imprensa em Los Angeles. Dias atrás, após quase um ano de negociações, outro contrato desrespeitoso me foi oferecido.

Apesar de ter dado um passo atrás, ainda estou de malas prontas para deixar os Estados Unidos e ir para a Inglaterra. Definitivamente quero tocar no disco e excursionar. Desde que a doença de Tony foi descoberta e a notícia da mudança da banda para o Reino Unido, fiquei em estado de alerta para viajar. Tentei descobrir o que estava acontecendo e descobri que estava sendo deixado para trás (não pela primeira vez, devo acrescentar). Tenho a impressão que, se não assinar aquele contrato, não saberei de nada.

Mesmo querendo participar, devo manter uma postura e não assinar algo com o qual não concorde. Se fizer isso, estarei perdendo direitos, dignidade e respeitabilidade como músico. Acredito na liberdade de expressão. Cresci em uma banda de Hard Rock/Metal, que tocava de coração, com honestidade e sinceridade. Me envolvo no espírito da integridade, longe de questões burocráticas. Sou real, honesto, justo e apaixonado pelo que faço.

Se acabar sendo substituído, ao menos poderei continuar vos encarando como fãs dedicados. Espero que não me responsabilizem se a reunião da formação original não acontecer como prometido. Sem nenhuma sensação de culpa, quero assegurar que minha lealdade ao Sabbath segue intacta. Essa é a minha verdade. Estou pronto para ir SE me oferecerem um contrato justo. Não quero desapontar ninguém. Será muito triste se algo não acontecer pelos desejos alheios.

Minha posição não é sustentada pela ganância. Não quero simplesmente mais dinheiro, como se fosse uma chantagem. Apenas quero reconhecimento às minhas contribuições, incluindo a reunião de quatorze anos atrás. Depois daquela turnê jurei a mim mesmo que jamais assinaria um contrato que me prejudicasse. Quero respeito por mim e minha família. Algo que honre o que fiz pelo Sabbath desde o começo.

Essa é a história

Cuidem-se e sejam fortes

Amo todos vocês

–Bill Ward

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

BLACK SABBATH: CAMPANHA PARA O DIA OFICIAL DA BANDA


O conselho municipal de Birmingham está discutindo sobre o fato da cidade declarar um dia oficial do Black Sabbath  em homenagem ao grupo que definiu os pilares do Heavy Metal e que fará uma reunião com a formação clássica no Download Festival, neste ano.

Com isso, a Metal Hammer Britância, uma das principais revistas de Metal no mundo, iniciou uma campanha para fazer com que o Dia Oficial do Black Sabbath se torne uma realidade, e para isso criaram uma página para a Campanha no Facebook. Se você também é favor do Dia Oficial do Sabbath, curta a página e divulgue para seus amigos.

Long Live to Sabbath!

COMEBLACK - SCORPIONS


Se você não se ausentou desse planeta nos últimos dois anos, com certeza sabe que a lendária banda de rock alemã Scorpions anunciou que irá encerrar suas atividades após a gigantesca turnê de seu suposto último álbum de inéditas, Sting in The Tail (2010). Independente do fato deste anúncio ser ou não uma grande jogada de marketing, é fato que a banda de Hannover formada atualmente por Klaus Meine (vocais), Rudolph Schenker e Mattias Jabs (guitarras), Pawel Maciwoda (baixo) e James Kottak (bateria) está aproveitando todas as oportunidades que tem para se “de$pedir” de seu público. Já foi anunciada a parte final de sua turnê mundial de despedida, intitulada Final Sting Tour 2012, e no final de 2011 lançaram Comeblack, seu 18º disco de estúdio. O disco nada mais é do que uma coletânea com regravações dos maiores sucessos dos alemães nos anos 80, e também interpretações de canções obscuras de algumas de suas influências, como T.Rex, Small Faces, The Kinks, Gloria Jones e, inevitavelmente, Beatles e Rolling Stones.
O repertório regravado da banda, de tão batido chega a ser completamente previsível, apesar de tentarem inserir mais peso e modernidade em músicas como “The Zoo”, “Rock You Like a Hurricane”, “Blackout” e “Rhythm of Love”. Porém, as versões aqui soam absolutamente idênticas às canções originais, logo estas não acrescentam em nada à carreira da banda. Se a intenção deles era resgatar clássicos da sua discografia, falharam miseravelmente em seu objetivo, onde obteriam maior êxito se reinterpretassem canções perdidas dos anos ’70, época na qual passaram dois dos músicos mais competentes da história da banda: Uli Jon Roth e Michael Schenker. Versões renovadas de pérolas como “Robot Man”, “Pictured Life”, “Speedy’s Coming” ou “Can’t Get Enough”, de um tempo onde a banda era tão perigosa quanto seu nome sugere, seriam muito bem vindas aqui com uma roupagem mais moderna e, por que não, com os guitarristas originais, uma vez que volta e meia os mesmos fazem participações especiais em shows desta turnê de encerramento da carreira da banda.
Entretanto, nada é tão ruim que não possa piorar, e a coisa chega ao estado de calamidade ao incluírem duas das canções mais “coxinhas” da história da música universal: as pavorosas “Wind Of Change” e “Still Loving You”. Sejamos francos: há de ser MUITO FÃ (sim, em caixa alta mesmo) pra aturar mais uma versão destas músicas, que de tão piegas beiram a vergonha alheia. Essas músicas soam como uma piada de absoluto mau gosto à capacidade da banda de produzir repertório de qualidade, o que eles definitivamente já comprovaram que sabem fazer.

A coletânea ameaça melhorar, e muito, com a inclusão dos covers de alguns artistas que influenciaram a trajetória dos escorpiões, e já começa com aquela que é, sem dúvida alguma, a melhor canção de Comeblack. A versão de “Tainted Love”, (originalmente gravada por Gloria Jones em 1965, e que alcançou fama mundial em 1981, com o Soft Cell) foi aqui rearranjada com peso e uma interpretação surpreendente da banda, com destaque para o excelente baterista James Kottak. Porém, a esperança de boa músicas cai por terra com a audição do restante do repertório de covers, e eles retornam com a mesmice e a falta de criatividade das canções anteriores, pois a banda aqui se omite completamente de arriscar a injetar personalidade em músicas como “Across The Universe” dos Beatles, “Tin Soldier”, do Small Faces e “All Day And All Night”, do Kinks.

A balada “Ruby Tuesday”, dos Stones, encerra de forma melancólica um repertório que só agradará mesmo aos fãs mais fervorosos da banda, ou aqueles que desconhecem a discografia da banda e acham que eles surgiram com “Animal Magnetism” (1980). Uma pena esquecerem de que o filé mignon da carreira da banda foi lançado um pouco antes disso...

Tracklist:

01 - Rhythm of Love - 3:39
02 - No One Like You - 4:06
03 - The Zoo - 5:38
04 - Rock You Like a Hurricane - 4:15
05 - Blackout - 3:48
06 - Wind of Change - 5:08
07 - Still Loving You - 6:43
08 - Tainted Love (Gloria Jones cover) - 3:27
09 - Children of The Revolution (T. Rex cover) - 3:33
10 - Across The Universe (The Beatles cover) - 3:17
11 - Tin Soldier (Small Faces cover) - 3:14
12 - All Day And All Off The Night (The Kinks cover) - 3:15
13 - Ruby Tuesday (Rolling Stones cover) - 3:54

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

BLACK SABBATH: OS 10 MOMENTOS MEMORÁVEIS DE TONY IOMMI


Tony Iommi foi responsável por riffs influentes, inesquecíveis e cruciais na história do heavy metal. O guitarrista do BLACK SABBATH  é capaz de brilhar mesmo sem a guitarra nas mãos. Com isso, a Rolling Stone criou uma lista com os dez momentos memoráveis de Iommi na fase inicial do Sabbath, com Ozzy nos vocais:


10 - “Solitude”, de Master of Reality (1971)

9 - “Changes”, de Vol. 4 (1972)

8 - “Symptom of the Universe”, de Sabotage (1975)

7 - “Sweet Leaf”, de Master of Reality (1971)

6 - “Sabbath Bloody Sabbath”, de Sabbath Bloody Sabbath (1973)

5 - “Electric Funeral”, de Paranoid (1970)

4 - “Paranoid”, de Paranoid (1970)

3 - “Supernaut”, de Vol. 4 (1972)

2 “Iron Man”, de Paranoid (1970)

1 - “Black Sabbath”, de Black Sabbath (1970)